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Text File | 1999-10-16 | 88.9 KB | 1,870 lines |
- 108║ EXAME DA ORDEM
- 1¬ FASE
-
-
- DIREITO CONSTITUCIONAL
-
- 1.A titularidade do serviτo p·blico de saneamento bßsico (ßgua e esgoto)
-
- a - Θ do Municφpio, vista sob o prisma do interesse local, mas pode ser do
- Estado, quando se tratar de regi⌡es metropolitanas.
- b - impede a descentralizaτπo da sua execuτπo.
- c - Θ da competΩncia concorrente de todos os Municφpios.
- d - pode ser delegada a concessionßrios mediante licitaτπo.
-
- 2.O sistema brasileiro de controle de constitucionalidade
-
- a - cuida apenas da inconstitucionalidade por aτπo.
- b - apenas admite o controle concentrado.
- c - atribui competΩncia para processar apenas ao STF.
- d - acolhe o critΘrio de controle difuso por via de exceτπo.
-
- 3.A competΩncia exclusiva do Congresso Nacional para convocar plebiscito
- deverß ser processada por
-
- a - resoluτ⌡es do Congresso.
- b - decretos legislativos.
- c - regimentos internos.
- d - leis complementares.
-
- 4.Uma AssemblΘia Legislativa, a pretexto de p⌠r termo a grave
- comprometimento da ordem p·blica, impede que o Tribunal de Justiτa do
- Estado exerτa livremente sua atividade judicißria - Nesta hip≤tese, poderß
- o Presidente da Rep·blica expedir decreto de intervenτπo federal, desde que
-
- a - o decreto de intervenτπo nomeie interventor pr≤prio.
- b - o decreto de intervenτπo seja apreciado previamente pelo Senado
- Federal.
- c - haja requisiτπo do STF.
- d - haja solicitaτπo do Tribunal de Justiτa coacto.
-
- 5.Se uma Emenda Constitucional diminuir a capacidade de auto-administraτπo
- dos Estados-membros, poderß ela sujeitar-se ao sistema de controle de
- constitucionalidade?
-
- a - Sim, por caracterizar emenda tendente a abolir a forma federativa de
- Estado.
- b - Sim, por caracterizar emenda tendente a abolir o sistema de separaτπo
- de poderes.
- c - Nπo, porque se trata de poder constituinte derivado.
- d - Nπo, porque esta matΘria nπo se inclui nos limites constitucionais ao
- poder de reforma.
-
- 6.A Constituiτπo Federal de 1988, ao estabelecer a competΩncia legislativa
- concorrente entre os diversos entes federativos,
-
- a - reservou aos Municφpios as competΩncias que nπo lhe sejam vedadas pela
- Constituiτπo.
- b - permitiu que leis federais posteriores suspendam a eficßcia de leis
- estaduais anteriores, ainda que respeitantes a normas especφficas.
- c - permitiu que os Estados-membros exerτam a competΩncia legislativa
- plena, inexistindo lei federal sobre normas gerais.
- d - limitou a competΩncia dos Estados-membros a normas gerais.
-
- 7.Diz-se que a CPI do Judicißrio, ainda que sob o fundamento do interesse
- p·blico, nπo poderß colocar juφzes em disponibilidade, porque
-
- a - o magistrado tem a garantia de vitaliciedade.
- b - a CPI nπo tem poderes de investigaτπo pr≤prios das autoridades
- judiciais.
- c - o magistrado tem garantia de inamovibilidade, nπo podendo nunca ser
- removido.
- d - o ato de disponibilidade de magistrado depende de decisπo do respectivo
- tribunal.
-
- 8. Poderß um estrangeiro, naturalizado brasileiro, candidatar-se ao Senado
- Federal?
-
- a - Sim, desde que haja reciprocidade em favor de brasileiros, em seu paφs
- de origem.
- b - Sim, nπo podendo apenas ser eleito presidente daquela casa.
- c - Sim, desde que o Regimento Interno do Senado nπo o proφba.
- d - Sim, desde que a Lei Eleitoral nπo faτa distinτπo entre brasileiros
- natos e brasileiros naturalizados.
-
- 9.Ilha fluvial que nπo se encontre em zona limφtrofe com outro paφs, mas em
- rio que divide dois Estados-membros, Θ
-
- a - bem de propriedade privada.
- b - considerada terra devoluta.
- c - bem p·blico de propriedade dos dois Estados-membros.
- d - bem p·blico de propriedade da Uniπo.
-
- 10.A norma constitucional que garante a todos "o livre exercφcio de
- qualquer trabalho, ofφcio ou profissπo, atendidas as qualificaτ⌡es
- profissionais que a lei estabelecer", Θ norma
-
- a - de aplicabilidade plena e de eficßcia redutφvel.
- b - de eficßcia limitada.
- c - de eficßcia plena.
- d - programßtica.
-
- DIREITO ADMINISTRATIVO
-
- 11.A Administraτπo P·blica tem direito de modificar, unilateralmente,
- relaτ⌡es jurφdicas estabelecidas, em face
-
- a - da indisponibilidade dos interesses p·blicos.
- b - da supremacia do interesse p·blico sobre o privado.
- c - do princφpio da continuidade dos serviτos p·blicos.
- d - do princφpio da legalidade.
-
- 12.O Chefe do Executivo pode dispor sobre organizaτπo e funcionamento dos
- ≤rgπos da Administraτπo, desde que
-
- a - nπo limite a discricionariedade administrativa.
- b - o faτa por intermΘdio de medida provis≤ria.
- c - apenas cuide de competΩncias vinculantes.
- d - o exercφcio desta competΩncia nπo implique inovaτπo sobre direitos ou
- deveres nπo identificados na lei regulamentada.
-
- 13.Sociedade de Economia Mista estß sujeita α falΩncia, desde que
-
- a - por ela o Estado responda subsidiariamente perante terceiros.
- b - preste serviτo p·blico (art. 175 CF).
- c - explore atividade econ⌠mica (art. 173 CF).
- d - nπo tenha sido criada por lei.
-
- 14.Um licitante interp⌡e, ap≤s o prazo legal de 5 dias ·teis, recurso
- contra decisπo da Comissπo de Licitaτπo que classificou as propostas,
- adjudicando o objeto licitado, alegando vφcio na proposta vencedora - A
- Comissπo de Licitaτπo deve
-
- a - receber o recurso como den·ncia.
- b - declarar a preclusπo da via administrativa pelo escoamento do prazo
- legal.
- c - declarar convalidada a decisπo pelo decurso do prazo.
- d - negar recebimento ao recurso.
-
- 15.Qual a pessoa jurφdica de direito p·blico categorizada como
- Administraτπo Indireta?
-
- a - Empresa p·blica.
- b - Distrito Federal.
- c - Organizaτπo social.
- d - Autarquia.
-
- 16.Uma vez que a atividade administrativa Θ infralegal, as competΩncias
- p·blicas nπo serπo descaracterizadas se, nos casos previstos em lei,
-
- a - houver ren·ncia pelo seu titular.
- b - houver delegaτπo de seu exercφcio a terceiros.
- c - houver declaraτπo de prescriτπo, na hip≤tese de sua nπo utilizaτπo.
- d - forem restringidas pela vontade do pr≤prio titular.
-
- 17.Na concessπo de serviτo p·blico, o Poder Concedente pode extinguir a
- concessπo a qualquer momento, por motivo de conveniΩncia e oportunidade,
- mediante lei autorizadora especφfica e prΘvio pagamento da indenizaτπo.
- Esta forma de extinτπo Θ denominada
-
- a - encampaτπo.
- b - caducidade.
- c - rescisπo contratual.
- d - desapropriaτπo indireta.
-
- 18.Com a Reforma Administrativa, estabeleceu-se o denominado "teto
- salarial" do servidor p·blico. Este "teto salarial" impede que
-
- a - o servidor federal perceba remuneraτπo supe- rior ao subsφdio mensal do
- Presidente da Rep·blica.
- b - o servidor acumule vencimentos com proventos.
- c - o servidor perceba remuneraτπo superior ao subsφdio mensal dos
- ministros do STF.
- d - a despesa com pessoal ativo e inativo, em cada uma das esferas de
- Governo, ultrapasse o limite estabelecido em lei complementar.
-
- 19.Fala-se que o "apagπo" de 11 de marτo de 1999 foi causado por um raio
- nas subestaτ⌡es elΘtricas da cidade de Bauru. Em sendo isso verdade,
- admitindo-se a existΩncia de forτa maior, pode-se dizer que os
- concessionßrios de serviτo p·blico de eletricidade ainda assim poderπo ser
- responsabilizados pelos danos causados
-
- a - de vez que a sua responsabilidade Θ objetiva.
- b - se constatado que as concessionßrias nπo tomaram as cautelas normais
- contra acidentes desta ordem.
- c - visto que a forτa maior e o caso fortuito nπo excluem a
- responsabilidade objetiva do Estado.
- d - dado a responsabilidade subjetiva das concessionßrias nπo depende da
- ausΩncia de nexo causal.
-
- 20.A Lei n║ 10.177, de 30.12.1998, regulando o processo administrativo no
- Γmbito da Administraτπo P·blica Estadual, imp⌠s, em seu artigo 33, prazo
- para a Administraτπo decidir requerimentos em geral, ap≤s o que o
- requerente poderß considerar rejeitado o seu pedido, na esfera
- administrativa - Esta novidade
-
- a - permitirß que o requerente ingresse imediatamente com mandado de
- injunτπo, por se tratar de competΩncia vinculada.
- b - serß um obstßculo ao princφpio da inafastabilidade da defesa
- jurisdicional.
- c - propiciarß afronta ao princφpio da ampla defesa.
- d - impedirß que a Administraτπo defenda sua inaτπo, alegando ser ela
- decorrente de sua discri- cionariedade administrativa.
-
- DIREITO TRIBUT┴RIO
-
- 21.O proprietßrio de um terreno urbano, sem muros ou outra forma de
- proteτπo, utilizado como dep≤sito de lixo por terceiros, tem o Imposto
- Territorial Urbano cobrado com o acrΘscimo de 100% sobre o valor do tributo
- em face da ausΩncia de proteτπo do terreno. Essa cobranτa Θ
-
- a - legal, pois o Municφpio tem o direito de punir o proprietßrio por sua
- negligΩncia, permitindo que o terreno seja utilizado como dep≤sito de lixo.
-
- b - legal, pois a Constituiτπo permite que os im≤veis urbanos sejam
- tributados segundo a sua utilizaτπo social.
- c - ilegal, pois tributo nπo pode corresponder a sanτπo de ato ilφcito.
- d - ilegal, pois nπo Θ o proprietßrio do terreno quem joga o lixo no mesmo.
-
- 22.A Uniπo Federal elevou a alφquota do Imposto de Importaτπo em
- determinado momento, e exigiu essa nova alφquota quando do desembaraτo
- aduaneiro de produtos que jß se encontravam viajando em navios que
- navegavam em ßguas brasileiras, alguns deles com bandeira brasileira, e,
- inclusive, havia Declaraτ⌡es de Importaτπo processadas, relacionadas com os
- mesmos produtos, embora nπo estivessem eles ainda embarcados. Esse
- procedimento Θ
-
- a - legal, pois o fato gerador do Imposto de Importaτπo Θ o desembaraτo
- aduaneiro dos produtos importados.
- b - ilegal apenas quanto aos produtos que viajavam em navios que se
- encontravam em ßguas brasileiras.
- c - ilegal em relaτπo αs mercadorias embarcadas em navios de quaisquer
- bandeiras e tambΘm em relaτπo αquelas objeto de Declaraτ⌡es de Importaτπo.
- d - legal apenas em relaτπo aos navios com bandeiras estrangeiras e em
- relaτπo αqueles objeto de Declaraτ⌡es de Importaτπo.
-
- 23.Quando da dissoluτπo de uma sociedade limitada, os s≤cios receberam em
- retorno os bens que αquela haviam conferido, quando da subscriτπo do
- capital. Os s≤cios sofreram a tributaτπo pelo Imposto sobre a Transmissπo
- de Bens Im≤veis e Direitos a eles relativos por parte do Estado em que a
- sociedade tinha a sua sede. Essa exigΩncia Θ legal?
-
- a - Sim, de vez que ocorreu uma nova transmissπo, o que constitui um novo
- fato gerador.
- b - Sim, pois a alienaτπo dos im≤veis na sua passagem da sociedade para os
- s≤cios configura fato tφpico.
- c - Nπo, porque nπo ocorreu a transferΩncia de bens im≤veis.
- d - Nπo, porquanto esse tributo nπo foi atribuφdo α competΩncia dos
- Estados.
-
- 24.Tendo transferido mercadorias de um estabelecimento no Estado de Sπo
- Paulo para outro no Estado do Rio de Janeiro, que posteriormente foram
- vendidas neste ·ltimo Estado, um contribuinte do Imposto Sobre Operaτ⌡es
- Relativas α Circulaτπo de Mercadorias e Sobre Prestaτ⌡es de Serviτos de
- Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicaτπo (ICMS) veio a
- ser autuado por ambos os Estados, que exigiram o referido imposto pela
- alφquota total. A medida judicial que deverß tomar o contribuinte para
- suspender a exigibilidade dos crΘditos tributßrios e evitar o pagamento do
- mesmo imposto e pelo seu valor total a dois Estados diferentes, ou a
- execuτπo fiscal por ambos contra ele, serß a propositura de
-
- a - mandado de seguranτa contra ambos os Estados.
- b - aτπo de consignaτπo em pagamento contra os dois Estados.
- c - aτπo declarat≤ria contra o Estado de Sπo Paulo.
- d - medida cautelar de dep≤sito contra o Estado do Rio de Janeiro.
-
- 25.O prazo para a constituiτπo de crΘditos tributßrios relativos a tributos
- sujeitos ao regime de lanτamento de ofφcio
-
- a - Θ de cinco anos, a contar da homologaτπo, expressa ou tßcita, do
- lanτamento.
- b - Θ de dez anos, a contar da ocorrΩncia do fato gerador.
- c - Θ de cinco anos, a contar do primeiro dia do exercφcio seguinte αquele
- em que ocorreu o fato gerador.
- d - Θ de dez anos, a contar do primeiro dia do exercφcio seguinte αquele em
- que ocorreu o fato gerador.
-
- 26.A compensaτπo com dΘbitos vencidos, como modalidade de extinτπo dos
- crΘditos tributßrios vincendos,
-
- a - pode ser realizada espontaneamente pelo sujeito passivo, por sua conta
- e risco, independentemente de previsπo legal especφfica ou de autorizaτπo
- administrativa.
- b - depende sempre de autorizaτπo administrativa, mesmo que haja previsπo
- legal a respeito.
- c - pode ser realizada espontaneamente pelo sujeito passivo sempre que
- houver previsπo legal especφfica, independentemente de prΘvia autorizaτπo
- administrativa.
- d - nunca Θ admitida, pois a compensaτπo pressup⌡e o encontro de crΘditos e
- dΘbitos vencidos.
-
- 27.Proposta aτπo anulat≤ria de dΘbito fiscal inscrito, o contribuinte
- deixou de efetuar o dep≤sito preparat≤rio do respectivo valor, mesmo ap≤s
- ser regularmente intimado a fazΩ-lo. Tendo em vista a ausΩncia do dep≤sito,
- o juiz extinguiu o feito sem julgamento do mΘrito. A sentenτa estß
-
- a - correta, pois a realizaτπo do dep≤sito Θ um dos pressupostos de
- desenvolvimento regular do processo.
- b - correta, pois o dep≤sito representa a garantia do Fisco de que o
- tributo serß pago no caso de improcedΩncia da aτπo.
- c - errada, pois o processo deveria ser extinto com julgamento do mΘrito,
- jß que nπo serß mais possφvel a discussπo judicial do dΘbito.
- d - errada, pois a realizaτπo do dep≤sito apenas suspende a exigibilidade
- do dΘbito inscrito, nπo impedindo a sua discussπo judicial.
-
- 28.No exercφcio de 1995, um contribuinte deixou de recolher determinado
- tributo. Na ocasiπo, a lei impunha a multa morat≤ria de 30% do valor do
- dΘbito. Em 1997, houve alteraτπo legislativa que reduziu a multa morat≤ria
- para 20%. O contribuinte recebeu, em 1998, notificaτπo para pagamento do
- dΘbito, acrescido da multa morat≤ria de 30%. A exigΩncia estß
-
- a - correta, pois aplica-se a lei vigente α Θpoca de ocorrΩncia do fato
- gerador.
- b - errada, pois aplica-se retroativamente a lei que defina penalidade
- menos severa ao contribuinte.
- c - correta, pois o princφpio da irretroatividade veda a aplicaτπo
- retroagente da lei tributßria.
- d - errada, pois a aplicaτπo retroativa da lei Θ regra geral no direito
- tributßrio.
-
- 29.Assinale a alternativa correta
-
- a - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre
- doaτπo de bens im≤veis.
- b - Compete α Uniπo Federal instituir Imposto Sobre Operaτ⌡es de Circulaτπo
- de Mercadorias e Serviτos, dividindo a respectiva receita com os Estados e
- com o Distrito Federal.
- c - Os Estados e o Distrito Federal poderπo instituir, mediante lei
- complementar, impostos nπo cumulativos e que nπo tenham fato gerador ou
- base de cßlculo pr≤pria daqueles discriminados na Constituiτπo.
- d - Compete aos Municφpios instituir imposto sobre transmissπo causa
- mortis.
-
- 30.Deve, necessariamente, observar o princφpio da anterioridade, previsto
- pelo art. 150, III, b, da Constituiτπo Federal, o imposto
-
- a - sobre importaτπo de produtos estrangeiros (II).
- b - sobre serviτos de qualquer natureza (ISS).
- c - sobre produtos industrializados (IPI).
- d - extraordinßrio que vier a ser instituφdo conforme o art. 154, II, da
- Constituiτπo Federal.
-
- DIREITO CIVIL
-
- 31.Assinale a opτπo falsa
-
- a - A novaτπo subjetiva passiva pode dar-se de dois modos: pela delegaτπo e
- pela expromissπo.
- b - A especialidade consiste no fato de o registro assentar uma perfeita e
- minuciosa identificaτπo do im≤vel registrando, com o escopo de impedir que
- sua transmissπo seja feita irregularmente.
- c - A Lei de Introduτπo ao C≤digo Civil Θ uma lex legum, ou seja, um
- conjunto de normas sobre normas.
- d - A presunτπo juris et de jure de domφnio Θ o efeito primordial do
- registro imobilißrio comum.
-
- 32.Se Carlos, ao instituir Roberto e Clßudio seus procuradores, delimitar,
- no instrumento do mandato, a aτπo de cada um deles, ter-se-ß mandato plural
-
- a - conjunto.
- b - solidßrio.
- c - fracionßrio.
- d - sucessivo.
-
- 33.Se o credor, num tφtulo de crΘdito, for nomeado com a possibilidade de
- sua transferΩncia ser efetuada mediante mera oposiτπo de assinatura no seu
- verso, tal tφtulo Θ designado
-
- a - tφtulo que se dirige a credor an⌠nimo.
- b - tφtulo α ordem.
- c - debΩnture.
- d - tφtulo nominativo.
-
- 34. Assinale a alternativa correta
-
- a - A empreitada de valor reajustßvel Θ a que contΘm clßusula permissiva de
- variaτπo do preτo em conseqⁿΩncia de aumento ou diminuiτπo valorativa da
- mπo-de-obra e dos materiais.
- b - A venda, sob condiτπo resolutiva, que s≤ se aperfeiτoa se, no prazo
- estipulado, o comprador pagar o preτo ou se, no prazo de dez dias seguintes
- ao vencimento daquele prazo, o vendedor demandar o preτo, contΘm a clßusula
- especial designada preempτπo.
- c - A ap≤lice serß pl·rima se o risco se desenvolver ao longo da atividade
- segurada, determinando a individualizaτπo e a especificaτπo dos objetos
- segurados por meio de averbaτ⌡es realizadas dentro do perφodo de sua
- vigΩncia, como sucede no seguro de transporte.
- d - O benefφcio de ordem Θ o direito assegurado ao devedor principal de
- exigir do credor que acione, em primeiro lugar, o fiador, isto Θ, que os
- bens deste sejam excutidos antes dos seus.
-
- 35.Na arbitragem, clßusula compromiss≤ria Θ
-
- a - a clßusula pela qual o ßrbitro indicado pelas partes se compromete a
- observar todas as normas Θticas e procedimentais inerentes ao seu ofφcio,
- vinculando-se α remuneraτπo previamente estabelecida e ao prazo fixado para
- a entrega de seu laudo.
- b - a clßusula pela qual uma das partes compromete-se a pagar todos os
- custos da arbitragem, caso o laudo seja favorßvel α outra.
- c - a convenτπo contratual pela qual as partes renunciam expressamente ao
- direito de ir a juφzo para discutir a conclusπo pericial, vinculando-se ao
- laudo arbitral, qualquer que seja o resultado deste.
- d - a convenτπo atravΘs da qual as partes em um contrato comprometem-se a
- submeter α arbitragem os litφgios que possam vir a surgir, relativamente a
- tal contrato.
-
- 36.Nas relaτ⌡es de consumo, Θ considerada clßusula abusiva a que
-
- a - determina a utilizaτπo compuls≤ria de arbitragem.
- b - identifica o consumidor como sendo de "qualificaτπo ignorada".
- c - dß ao locador o direito de vistoriar o im≤vel locado.
- d - prevΩ a ren·ncia, pelo fiador, ao benefφcio de ordem.
-
- 37.De acordo com o Estatuto da Crianτa e do Adolescente (Lei n║ 8.069/90),
- a - todas as pessoas maiores e casadas ou vi·vas, pelo menos dez anos mais
- velhas do que o adotando, podem adotar.
- b - qualquer pessoa, ainda que solteira, separada ou vi·va, desde que seja
- maior, capaz, e, pelo menos, dezesseis anos mais velha do que o adotando,
- pode adotar.
- c - os adotantes nπo podem ser irmπos do adotando e devem ser, pelo menos,
- cinco anos mais velhos do que ele.
- d - os ascendentes e os irmπos do adotando, desde que casados e que sejam,
- no mφnimo, dez anos mais velhos do que o adotando, podem adotar.
-
- 38.De acordo com a Lei Inquilinßria (Lei n║ 8.245/91), Θ vedado, sob pena
- de nulidade da clßusula contratual, exigir
-
- a - no mesmo contrato, dois ou mais casais de fiadores.
- b - quando nπo hß garantia de espΘcie alguma, o pagamento antecipado do
- aluguel.
- c - no mesmo contrato, seguro fianτa e fianτa bancßria.
- d - nos contratos de locaτπo para temporada, garantia fidejuss≤ria.
-
- 39.Ant⌠nio e Maria sπo casados pelo regime da separaτπo total de bens e tΩm
- dois filhos, maiores e capazes. Ant⌠nio falece sem deixar testamento ou
- disposiτπo de ·ltima vontade. A Maria, na sucessπo de Ant⌠nio, caberß
-
- a - apenas o direito de usufruto da quarta parte dos bens de Ant⌠nio.
- b - absolutamente nada, uma vez que os filhos sπo herdeiros universais de
- Ant⌠nio.
- c - a meaτπo de todos os bens, pois o casamento pelo regime da separaτπo
- total de bens foi equiparado ao concubinato.
- d - somente o direito de uso do im≤vel que servia de residΩncia ao casal.
-
- 40.Extingue-se a servidπo predial
-
- a - pelo falecimento do dono do prΘdio dominante ou do prΘdio serviente.
- b - apenas pelo ≤bito do dono do prΘdio dominante, pois a obrigaτπo, no
- caso de morte do dono do prΘdio serviente, transmite-se aos herdeiros.
- c - pela confusπo.
- d - pela constituiτπo de hipoteca sobre o prΘdio serviente.
-
- DIREITO PROCESSUAL CIVIL
-
- 41.Contra decisπo de mΘrito que denega Mandado de Seguranτa interposto
- originariamente perante o Tribunal de Justiτa do Estado de Sπo Paulo, cabe
- recurso
-
- a - Extraordinßrio, para o Supremo Tribunal Federal.
- b - Especial, para o Superior Tribunal de Justiτa.
- c - Agravo Regimental, para o Plenßrio do pr≤prio Tribunal de Justiτa.
- d - Ordinßrio, para o Superior Tribunal de Justiτa.
-
- 42.O arresto tem lugar quando
-
- a - o devedor, embora tendo domicφlio certo, contrai ou tenta contrair
- dφvidas extraordinßrias, ou p⌡e ou tenta p⌠r seus bens em nome de
- terceiros.
- b - o devedor, citado para a execuτπo, nπo paga o dΘbito nem indica bens α
- penhora, procedendo-se a constriτπo judicial sobre bens por ele alienados
- em fraude contra credores.
- c - o devedor, citado para a execuτπo, nπo possui bens em seu nome, mas sim
- em nome de pessoas jurφdicas das quais faτa parte, procedendo-se ao arresto
- mediante a desconsideraτπo da personalidade jurφdica da empresa.
- d - a constriτπo judicial recai sobre bens vinculados a contratos com
- garantia hipotecßria ou pignoratφcia.
-
- 43.Pela ordem, o juiz nomearß inventariante
-
- a - o c⌠njuge sobrevivente, se casado pelo regime da comunhπo universal de
- bens e vivendo com o outro α Θpoca do falecimento deste; o herdeiro que
- estiver na administraτπo dos bens do esp≤lio; qualquer herdeiro; o
- testamenteiro, se toda a heranτa estiver distribuφda em legados.
- b - o herdeiro necessßrio que estiver na administraτπo dos bens do esp≤lio;
- o c⌠njuge supΘrstite, qualquer que seja o regime de bens do casamento e
- vivendo com o outro α Θpoca do falecimento deste; o legatßrio a quem couber
- o maior quinhπo da heranτa; o testamenteiro.
- c - o testamenteiro, se lhe for confiada a administraτπo do esp≤lio; um dos
- herdeiros necessß-rios, o mais velho, se mais de um pretender o cargo; o
- c⌠njuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens do casamento; o
- companheiro, se estivesse vivendo em companhia da pessoa falecida por
- ocasiπo do ≤bito; o legatßrio a quem couber o maior legado.
- d - o c⌠njuge sobrevivente; o companheiro, se estivesse vivendo em
- companhia da pessoa falecida por ocasiπo do ≤bito; os descendentes; os
- ascendentes; os colaterais atΘ terceiro grau; o Estado, na pessoa de um
- membro do MinistΘrio P·blico.
-
- 44.Oferecida a reconvenτπo
-
- a - o processo principal fica suspenso, o autor reconvindo Θ citado para
- contestß-la no prazo de cinco dias e o juiz, com ou sem a colheita de
- provas, proferirß sentenτa julgando a reconvenτπo e determinando o
- prosseguimento, ou a extinτπo do processo principal.
- b - o autor reconvindo serß intimado na pessoa de seu procurador para
- contestß-la no prazo de quinze dias e o juiz, ao final, proferirß sentenτa
- ·nica, julgando a aτπo e a reconvenτπo.
- c - o processo principal fica suspenso, o autor reconvindo Θ intimado na
- pessoa de seu advogado para apresentar contestaτπo no prazo de cinco dias e
- o juiz, ao final, proferirß sentenτa julgando a reconvenτπo para, s≤
- depois, retomar a aτπo principal o seu curso normal, uma vez que o
- julgamento da reconvenτπo nπo interfere no julgamento da aτπo.
- d - a aτπo principal nπo Θ suspensa, o autor reconvindo Θ citado para
- responder aos termos da reconvenτπo no prazo de dez dias e o juiz proferirß
- decisπo admitindo a reconvenτπo, ou negando-lhe seguimento para, no
- primeiro caso, julgß-la em conjunto com a aτπo ou, no segundo caso,
- determinar a sua extinτπo e arquivamento.
-
- 45.Sπo absolutamente impenhorßveis
-
- a - os bens inalienßveis, o anel nupcial, os retratos de famφlia, os
- equipamentos dos militares, o seguro de vida e as pens⌡es recebidas de
- institutos de previdΩncia.
- b - as aτ⌡es de sociedades an⌠nimas de capital fechado, a nua propriedade,
- as imagens religiosas, os bens jß penhorados em outras aτ⌡es e os im≤veis
- dados em garantia hipotecßria.
- c - os bens inalienßveis, os im≤veis dados em garantia hipotecßria, os bens
- jß penhorados em outras aτ⌡es, as quotas de sociedades limitadas e as aτ⌡es
- de companhias abertas.
- d - as obras de arte que guarnecem im≤vel caracterizado como bem de
- famφlia, os im≤veis gravados com clßusula testamentßria de
- inalienabilidade, os equipamentos dos militares e as aτ⌡es de sociedades
- an⌠nimas de capital fechado.
-
- 46."Monit≤ria - Prescriτπo de tφtulo - O cheque encontra-se prescrito para
- o exercφcio de execuτπo, tendo em vista que o prazo respectivo Θ de seis
- meses. O cheque perdeu a eficßcia execut≤ria, mas nπo deixou de ser prova
- hßbil para ensejar a aτπo monit≤ria (artigo 1.102a do CPC)." Essa decisπo
- estß
-
- a - incorreta, uma vez que o cheque prescrito Θ considerado inexistente no
- mundo jurφdico, nπo podendo, assim, ser aproveitado como documento
- comprobat≤rio de crΘdito para fins de ajuizamento de aτπo monit≤ria.
- b - incorreta, uma vez que a prescriτπo nπo retira do cheque a sua
- executividade, mas apenas impede que seja descontado ou compensado na rede
- bancßria, razπo pela qual, sendo tφtulo executivo extrajudicial, o certo
- seria aproveitß-lo para instruir processo de execuτπo por quantia certa
- contra devedor solvente e nunca aτπo monit≤ria.
- c - correta, uma vez que a prescriτπo apenas retira do cheque a sua forτa
- executiva, impedindo o seu aproveitamento como tφtulo executivo
- extrajudicial, mas nπo lhe suprime a forτa probante, razπo pela qual pode
- ser utilizado como documento hßbil α instruτπo de pedido monit≤rio.
- d - correta, uma vez que ao autor cabe a opτπo por utilizar o processo
- monit≤rio ou a execuτπo por tφtulo extrajudicial, independentemente da
- prescriτπo do cheque, que apenas lhe retira a exigibilidade em termos de
- mercado financeiro, mas nunca a sua forτa executiva como tφtulo
- extrajudicial.
-
- 47.Caio prop⌡e aτπo de separaτπo judicial em face de CornΘlia - Na petiτπo
- inicial, o autor deixa de narrar os fatos, limitando-se a apresentar o
- fundamento jurφdico do pedido, requerendo, entretanto, expressamente, o
- direito de aditar a petiτπo inicial ap≤s a tentativa de conciliaτπo, caso
- esta seja infrutφfera, a fim de regularizß-la - Diante desse requerimento,
- o juiz deve
-
- a - deferi-lo, na medida em que as demandas relacionadas ao direito de
- famφlia nπo se submetem αs formalidades da legislaτπo processual civil.
- b - deferi-lo, na medida em que os fatos podem ser alegados durante a
- demanda atΘ a decisπo saneadora, a qual fixa os limites objetivos da
- demanda.
- c - deferi-lo, na medida em que o sistema processual brasileiro adota a
- teoria da individuaτπo.
- d - indeferi-lo, determinando que o autor adite a inicial, sob pena de ser
- extinto o processo sem julgamento de mΘrito.
-
- 48.Caio prop⌡e demanda em face de Tφcio, pelo procedimento ordinßrio,
- pleiteando seja o rΘu condenado a lhe pagar indenizaτπo. Ocorre que, por
- forτa de contrato, caso Tφcio venha a ser condenado a pagar qualquer
- importΓncia, serß indenizado, atΘ o limite contratual, por Sempr⌠nio. Em
- sua contestaτπo, o rΘu deixa de requerer a citaτπo de Sempr⌠nio para
- intervir na demanda na condiτπo de terceiro. A demanda processou-se e o rΘu
- foi condenado a pagar a indenizaτπo, tendo a decisπo sido integralmente
- cumprida. Diante da hip≤tese, assinale a alternativa correta
-
- a - Tφcio, nπo tendo denunciado a lide a Sempr⌠nio, perdeu o direito α aτπo
- regressiva em face deste, na medida em que a denunciaτπo da lide no direito
- brasileiro Θ obrigat≤ria.
- b - Apesar da sua omissπo, Tφcio poderß propor aτπo regressiva em face de
- Sempr⌠nio, porque a denunciaτπo da lide nessa hip≤tese nπo Θ obrigat≤ria.
- c - Tφcio nπo poderß propor a aτπo regressiva, uma vez que a nomeaτπo α
- autoria deveria ter ocorrido na contestaτπo.
- d - Como Tφcio nπo denunciou a lide a Sempr⌠nio, o direito de regresso
- somente poderia ser exercido caso Sempr⌠nio tivesse ingressado na demanda
- como assistente litisconsorcial; como isto nπo ocorreu, perde Tφcio o
- direito de regresso.
-
- 49.T·lio prop⌡e execuτπo por quantia certa contra devedor solvente em face
- de Ulpiano, alegando ser credor da importΓncia de R$ 100.000,00 (cem mil
- reais). Ap≤s a citaτπo, o executado deixa de no-mear bens α penhora e o
- exeqⁿente indica α penhora um crΘdito de Ulpiano perante Sempr⌠nio,
- representado por uma nota promiss≤ria no valor de R$ 100.000,00 (cem mil
- reais), com vencimento daqui a um ano. O juiz deve
-
- a - indeferir a indicaτπo, na medida em que a penhora somente pode recair
- sobre bens que jß comp⌡em o patrim⌠nio do executado e nπo sobre aqueles
- futuros.
- b - deferir a penhora, imediatamente providenciar a sucessπo processual,
- passando a figurar como executado Sempr⌠nio, suspendendo-se a execuτπo atΘ
- o vencimento da nota promiss≤ria, caso em que a execuτπo prosseguirß se nπo
- for cumprida a obrigaτπo.
- c - deferir o pedido e ordenar a imediata intimaτπo de Sempr⌠nio para que
- no vencimento pague diretamente a T·lio o valor devido.
- d - deferir o pedido e determinar a imediata intimaτπo de Sempr⌠nio para
- nπo pagar a dφvida para o executado e a busca e apreensπo do tφtulo.
-
- 50.Papiniano prop⌡e demanda em face de Otßvio, a qual Θ julgada procedentE.
- Inconformado com a decisπo, Otßvio interp⌡e recurso de apelaτπo. Tendo em
- vista, que a r. sentenτa violou expressamente s·mula do Superior Tribunal
- de Justiτa, o relator dß provimento ao recurso de apelaτπo, nπo o
- submetendo α Turma Julgadora - Diante dessa decisπo, Papiniano poderß
- aforar
-
- a - mandado de seguranτa, na medida em que o relator nπo tem poderes para
- dar provimento ao recurso de apelaτπo, mas somente para nπo conhecΩ-lo.
- b - reclamaτπo para a turma julgadora, alegando que o relator extrapolou os
- limites de sua competΩncia, invadindo aquela do colegiado.
- c - agravo para a turma julgadora, requerendo a reforma da decisπo do
- relator.
- d - recurso extraordinßrio para o Supremo Tribunal Federal, de vez que a
- decisπo do relator estß extinguindo o processo.
-
- DIREITO PENAL
-
- 51.De acordo com princφpio constitucional da legalidade,
-
- a - alguΘm s≤ pode ser punido se, anteriormente ao fato por ele praticado,
- existir uma lei que o considere como crime.
- b - a norma penal vigorarß se for benΘfica ao rΘu.
- c - o ato anti-social s≤ serß punido se estiver consignado na Carta Magna.
- d - ninguΘm serß privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo
- legal.
-
- 52.Segundo o "princφpio da insignificΓncia", o Direito Penal pode excluir
- de apreciaτπo les⌡es ao ordenamento jurφdico penal que se revelem de pouca
- importΓncia - Assim, por este princφpio,
-
- a - nπo hß crime de roubo se, apesar da violΩncia empregada, a vφtima
- perdoar o sujeito ativo do delito.
- b - nπo se pode considerar como crime de contrabando, se o produto
- importado, apesar do expressivo valor, nπo chegar a abalar as finanτas
- federais.
- c - nπo se pode falar em crime de furto, caso a coisa subtraφda nπo tenha
- valor significativo para seu dono.
- d - nπo se compreende como crimes patrimoniais os praticados contra
- instituiτ⌡es financeiras de porte pequeno.
-
- 53.SΘrgio Θ processado por bigamia - Em sua defesa, alega que nπo conhecia
- o teor da lei penal incriminadora - Diante de tal argumento, o Juiz
- sentencia no sentido de que o desconhecimento da lei
-
- a - Θ inescusßvel.
- b - Θ escusßvel.
- c - pode ser alegado para excluir a culpabilidade.
- d - nπo pode ser alegado por pessoa ignorante.
-
- 54.Ao agente que, por desenvolvimento mental incompleto, era, no momento de
- sua aτπo, inteiramente incapaz de entender o carßter ilφcito do fato que
- praticou, serß(πo) imposta(s)
-
- a - pena e medida de seguranτa por prazo mßximo indeterminado, pois o
- C≤digo Penal vigente adotou o sistema do duplo binßrio.
- b - pena e medida de seguranτa, consistente em tratamento ambulatorial,
- pelo mesmo perφodo da pena imposta na sentenτa condenat≤ria.
- c - medida de seguranτa, consistente em tratamento ambulatorial, pelo mesmo
- perφodo da pena imposta na sentenτa condenat≤ria.
- d - medida de seguranτa, consistente em tratamento ambulatorial, se o crime
- for apenado com detenτπo, ou internaτπo - se o crime for apenado com
- reclusπo -, por prazo mßximo indeterminado.
-
- 55.Se o agente, mediante uma s≤ aτπo ou omissπo, pratica dois ou mais
- crimes diversos, aplica(m)-se lhe
-
- a - cumulativamente, as penas cabφveis, por tratar-se de concurso material.
-
- b - a mais grave das penas, aumentada de um sexto atΘ a metade, por
- tratar-se de concurso formal.
- c - a mais grave das penas, aumentada de um sexto atΘ a metade, por
- tratar-se de crime continuado.
- d - cumulativamente, as penas cabφveis, por tratar-se de concurso formal.
-
- 56.O perdπo, na aτπo penal privada,
-
- a - Θ ato unilateral, que independe de aceitaτπo do querelado, podendo ser
- concedido a qualquer tempo - antes ou depois de iniciado o processo.
- b - Θ ato bilateral, que depende de aceitaτπo do querelado, podendo ser
- concedido a qualquer tempo - antes ou depois de iniciado o processo.
- c - Θ ato bilateral, que depende de aceitaτπo do querelado, que somente
- pode ser concedido ap≤s iniciado o processo.
- d - Θ ato unilateral, concedido pelo juiz na sentenτa condenat≤ria que nπo
- poderß ser considerada para efeitos de reincidΩncia.
-
- 57."A", com a intenτπo de seqⁿestrar o filho de seu patrπo para obter
- vantagem monetßria como preτo do resgate, compra gßs paralisante, furta um
- carro e arruma o local que serviria como cativeiro. Dois dias antes de
- efetivar seu intento, seus planos sπo descobertos e ele acaba preso. Diante
- destes fatos,
-
- a - "A" responderß apenas por furto consumado.
- b - "A" nπo responderß por qualquer crime.
- c - "A" responderß apenas por tentativa de extorsπo mediante seqⁿestro e
- tentativa de furto.
- d - "A" responderß por furto e extorsπo mediante seqⁿestro consumados.
-
- 58."A", utilizando chave falsa, ingressou em residΩncia alheia durante o
- repouso noturno e subtraiu j≤ias e determinada quantia em dinheiro. Diante
- destes fatos, "A" praticou furto
-
- a - qualificado pelo emprego de chave falsa, cuja pena serß aumentada de um
- terτo por ter sido praticado durante o repouso noturno.
- b - qualificado pelo emprego de chave falsa, cuja pena serß aumentada de um
- terτo por ter sido praticado durante o repouso noturno, em concurso
- material com a violaτπo de domicφlio.
- c - simples, cuja pena serß aumentada de um terτo por ter sido praticado
- durante o repouso noturno, sendo inaplicßvel a qualificadora do emprego de
- chave falsa.
- d - qualificado pelo emprego de chave falsa, sendo inaplicßvel o aumento de
- pena pelo repouso noturno.
-
- 59.Joπo de Souza, sabendo que sofre de doenτa cr⌠nica (hipertensπo
- arterial), dirigindo seu veφculo, sofreu um mal s·bito causando acidente no
- qual JosΘ de Oliveira, condutor de uma motocicleta, teve morte instantΓnea
- - Joπo evadiu-se do local, deixando de prestar socorro α vφtima - Neste
- caso, Joπo de Souza responderß por crime de homicφdio
-
- a - doloso, pois nπo deveria dirigir veφculo em via p·blica.
- b - culposo, nos termos do artigo 121, º 3║ do C≤digo Penal, em concurso
- material com o crime de omissπo de socorro.
- c - culposo na direτπo de veφculo, com causa de aumento de pena pela
- omissπo de socorro.
- d - culposo na direτπo de veφculo, qualificado pela omissπo de socorro.
-
- 60.Por meio de uma notφcia veiculada em telejornal transmitido para todo o
- Brasil por conceituada emissora de televisπo no dia 02 de janeiro de 1999,
- Julio CΘsar foi taxado de "estelionatßrio contumaz". Sentindo-se ofendido,
- em 10 de abril de 1999, distribuiu queixa-crime contra o editor
- responsßvel, com fundamento na Lei n║ 5.250/67 (Lei de Imprensa). O Juiz,
- alegando intempestividade, rejeitou a inicial.
-
- Contra tal decisπo judicial, caberß
-
- a - recurso em sentido estrito, no prazo de cinco dias, pois nπo decorreu o
- prazo decadencial que Θ de seis meses.
- b - recurso no sentido estrito, no prazo de cinco dias contados da
- publicaτπo do despacho.
- c - agravo.
- d - "habeas corpus", sendo o Juiz a autoridade coatora.
-
- DIREITO PROCESSUAL PENAL
-
- 61.╔ possφvel dar inφcio α aτπo penal p·blica incondicionada sem a
- conclusπo do inquΘrito policial?
-
- a - Sim, desde que o titular da aτπo penal, ou seja, o MinistΘrio P·blico,
- possua elementos que o autorizem a promovΩ-la.
- b - Nπo, o inquΘrito policial Θ indispensßvel para a propositura da aτπo
- penal p·blica.
- c - Sim, desde que haja representaτπo da vφtima em dez dias contados do
- fato delitivo.
- d - Nπo, pois somente a Polφcia Judicißria possui condiτ⌡es de apurar a
- autoria da infraτπo penal.
-
- 62.No que diz respeito α aτπo penal p·blica incondicionada, o princφpio da
- intranscedΩncia significa que
-
- a - o Magistrado nπo pode indeferir o recebimento da den·ncia.
- b - o MinistΘrio P·blico nπo pode transigir em relaτπo α pena.
- c - o Promotor de Justiτa nπo pode dispor da aτπo penal, desistindo de
- ofertar a den·ncia.
- d - a aτπo penal s≤ pode ser proposta contra a(s) pessoa(s) a quem se
- imputa a prßtica da infraτπo penal.
-
- 63.O Promotor de Justiτa opta pelo pedido de arquivamento de determinado
- inquΘrito policial que apura crime de roubo. Entretanto, o Juiz a quo
- discorda do pedido de arquivamento, dando inφcio "ex officio" α aτπo penal.
- Assinale a alternativa correta -
-
- a - O Magistrado agiu corretamente, pois compete ao Magistrado do feito,
- analisando as provas contidas no inquΘrito policial, decidir se aτπo penal
- pode ser proposta ou nπo.
- b - O Juiz nπo agiu corretamente, pois deveria ter remetido o inquΘrito ou
- peτas de informaτπo ao Procurador Geral de Justiτa, a fim de que este
- oferecesse a den·ncia, designasse outro Promotor de Justiτa para
- oferecΩ-la, ou insistisse no pedido de arquivamento.
- c - O Promotor nπo poderia ter requerido o arquivamento dos autos
- inquisitoriais sem que houvesse concordΓncia da vφtima, eis que, diante do
- delito de roubo, a aτπo penal Θ p·blica incondicionada.
- d - O Promotor tem que aceitar o inφcio da aτπo penal, mas poderß provar,
- durante o curso da fase instrut≤ria, que nπo hß elementos de prova para a
- condenaτπo.
-
- 64.Se o rΘu, em aτπo penal em que se apura crime de extorsπo mediante
- seqⁿestro, no momento de seu interrogat≤rio, decide ficar silente, pode o
- Juiz interpretar sua atitude como confissπo da prßtica delitiva?
-
- a - Nπo, o silΩncio do acusado nπo importarß confissπo, mas poderß
- constituir elemento para a formaτπo do convencimento do Juiz.
- b - Sim, a manutenτπo em silΩncio do acusado sempre servirß em prejuφzo de
- sua defesa, sendo admitida como confissπo.
- c - Sim, desde que o Juiz esclareτa o acusado no sentido de que o silΩncio
- traduz confissπo do crime.
- d - Nπo, entretanto, o Juiz deverß designar nova data para interrogat≤rio,
- ocasiπo em que o rΘu deverß se manifestar, sob pena de ser considerado rΘu
- confesso.
-
- 65.Joπo Pedro foi autuado em flagrante delito por ter constrangido Maria
- das Neves, mediante violΩncia e grave ameaτa, a rasgar uma nota
- promiss≤ria, por ele emitida, no valor de R$ 1.000,00. Pesquisando sua vida
- pregressa, a autoridade policial constatou que o indiciado Θ primßrio e nπo
- ostenta antecedentes criminais. Neste caso,
-
- a - ap≤s a lavratura do Auto de Prisπo em Flagrante, a autoridade deverß
- soltß-lo, mediante arbitramento de fianτa.
- b - somente o juiz competente poderß arbitrar a fianτa, pois trata-se de
- crime apenado com reclusπo.
- c - crime de extorsπo Θ inafianτßvel.
- d - a concessπo da fianτa independe da infraτπo cometida, pois trata-se de
- indiciado primßrio, com residΩncia fixa e sem antecedentes criminais.
-
- 66.Havendo fundadas d·vidas quanto α versπo oferecida pelo acusado por
- ocasiπo de seu interrogat≤rio judicial, o Magistrado poderß reinterrogß-lo
-
- a - atΘ o tΘrmino da instruτπo criminal.
- b - antes de oferecida a defesa prΘvia.
- c - antes do oferecimento das alegaτ⌡es finais, pelas partes.
- d - a todo tempo.
-
- 67.Um indivφduo foi capturado em flagrante, infringindo o artigo 21 da Lei
- de Contravenτ⌡es Penais, cujo procedimento obedece αs normas da Lei n║
- 9.099/95. Em audiΩncia preliminar, o acusado recusou a proposta do Promotor
- de Justiτa que, entπo, ofereceu a den·ncia - O magistrado, porΘm, rejeitou
- a inicial acusat≤ria - Neste caso, o representante do MinistΘrio P·blico
- poderß
-
- a - agravar da decisπo judicial no prazo de cinco dias.
- b - interpor recurso em sentido estrito no prazo de cinco dias.
- c - apelar da decisπo judicial no prazo de dez dias.
- d - apelar da decisπo judicial no prazo de cinco dias.
-
- 68.JosΘ Carlos foi detido por policiais civis, por fundada suspeita de
- estar traficando entorpecentes em frente a uma escola de 2║ grau. Seu
- efetivo indiciamento, entretanto, depende ainda de algumas diligΩncias.
- Assim, o Delegado de Polφcia, para ultimar as investigaτ⌡es, poderß
-
- a - representar ao Juiz, requerendo a Prisπo Temporßria pelo prazo de 5
- (cinco) dias, prorrogßveis por mais 5 (cinco).
- b - decretar, de ofφcio, a Prisπo Temporßria de JosΘ Carlos, pelo prazo de
- 30 (trinta) dias.
- c - requerer ao MinistΘrio P·blico a Prisπo Temporßria do averiguado por 30
- (trinta) dias, prorrogßveis por mais 30 (trinta).
- d - representar ao Juiz, requerendo a Prisπo Temporßria por 30 (trinta)
- dias, prorrogßveis por mais 30 (trinta).
-
- 69.Requerida uma ordem de habeas corpus liberat≤rio junto ao Tribunal de
- Justiτa de Sπo Paulo, em favor de um rΘu denunciado por crime de atentado
- violento ao pudor, a CΓmara julgadora entendeu de denegar a ordem por dois
- votos a um. Neste caso, o recurso oponφvel consistirß de
-
- a - embargos infringentes junto ao pr≤prio Tribunal, no prazo de 10 (dez)
- dias.
- b - recurso ordinßrio constitucional ao Superior Tribunal de Justiτa, no
- prazo de 5 (cinco) dias.
- c - recurso ordinßrio constitucional ao Supremo Tribunal Federal, no prazo
- de 5 (cinco) dias.
- d - embargos de declaraτπo junto ao pr≤prio Tribunal, no prazo de 5 (cinco)
- dias.
-
- 70.Joπo JosΘ foi pronunciado como incurso nas penas do artigo 121, º 2║,
- inciso I do C≤digo Penal, por ter matado Osnei Alves, por motivo torpE. A
- decisπo passou em julgado e o representante do MinistΘrio P·blico ofereceu
- o libelo acusat≤rio. O Magistrado, rejeitando o libelo por falta de
- requisitos legais, deverß
-
- a - devolvΩ-lo ao ≤rgπo do MinistΘrio P·blico para apresentaτπo de outro
- libelo, no prazo de 24 horas.
- b - impronunciar o rΘu.
- c - absolver sumariamente o rΘu.
- d - devolvΩ-lo ao ≤rgπo do MinistΘrio P·blico para apresentaτπo de outro
- libelo, no prazo de 48 horas.
-
- 71.O Juiz Presidente do Tribunal do J·ri da Comarca de Sorocaba designou
- data para julgamento do rΘu Joπo Alfredo, que foi pronunciado pelo crime de
- homicφdio qualificado em concurso material com estupro. O advogado
- constituφdo para a defesa de Joπo Alfredo tem sΘrias d·vidas sobre a
- imparcialidade do conselho de sentenτa - Assim sendo, poderß
-
- a - requerer ao Juiz Presidente do Tribunal do J·ri novo sorteio de
- jurados.
- b - requerer ao Juiz Presidente do Tribunal do J·ri o desaforamento do
- julgamento.
- c - requerer ao Tribunal de Justiτa o desaforamento do julgamento.
- d - requerer ao Juiz Presidente do Tribunal do J·ri que, ap≤s ouvido o
- MinistΘrio P·blico, seja o julgamento do rΘu desaforado para outra comarca.
-
- DIREITO COMERCIAL
-
- 72.O contrato de compra e venda mercantil Θ perfeito e acabado logo que
-
- a - o comprador e o vendedor se acordam na coisa, no preτo e nas condiτ⌡es.
-
- b - o comprador recebe do vendedor a coisa comprada.
- c - o vendedor recebe o preτo e entrega a coisa vendida ao comprador.
- d - o comprador e o vendedor se acordam quanto α tradiτπo da coisa vendida.
-
- 73.Assinale a alternativa que indica quais dos tφtulos de crΘditos abaixo
- admitem aceite
-
- a - Cheque e Nota de CrΘdito Comercial.
- b - Cheque e Nota Promiss≤ria.
- c - Duplicata e Letra de CΓmbio.
- d - Nota Promiss≤ria e CΘdula de CrΘdito Comercial.
-
- 74.A venda do faturamento de uma empresa a outra, que se incumbe de
- cobrß-lo, recebendo em pagamento uma comissπo e cobrando juros quando
- antecipa recursos por conta dos recebimentos a serem feitos - Θ a definiτπo
- de um contrato de
-
- a - Comissπo mercantil.
- b - Factoring, ou faturizaτπo.
- c - Gestπo mercantil de neg≤cios.
- d - Concessπo mercantil ou crΘdito documentado.
-
- 75.Na locaτπo comercial,
-
- a - havendo sublocaτπo total do im≤vel, o direito α renovat≤ria cabe apenas
- ao sublocatßrio.
- b - a venda do im≤vel, no curso do contrato escrito de cinco anos, que
- preenche todos os requisitos necessßrios α propositura da aτπo renovat≤ria,
- nπo rompe a locaτπo, ficando garantida a renovaτπo compuls≤ria, mesmo
- contra o adquirente do prΘdio locado.
- c - proposta a aτπo renovat≤ria, o locador tem o direito, na contestaτπo,
- de pedir o im≤vel para uso pr≤prio, de descendentes ou ascendentes em
- qualquer grau, do c⌠njuge ou de parentes colaterais atΘ o terceiro grau,
- desde que notifique o locatßrio com antecedΩncia mφnima de um ano do
- tΘrmino do prazo contratual.
- d - expirado o prazo para a propositura da aτπo renovat≤ria, o locador
- poderß, imediatamente, ajuizar aτπo de despejo por den·ncia vazia, ou
- poderß aguardar o tΘrmino do prazo contratual, hip≤tese em que deverß
- notificar o locatßrio da retomada imotivada com antecedΩncia mφnima de
- trinta dias.
-
- 76.Tφtulos emitidos por uma empresa de armazΘns gerais e entregues ao
- depositante, que com eles fica habilitado a negociar a mercadoria
- depositada junto α emitente, passando a circular os tφtulos, ao invΘs da
- mercadoria por eles representada - Dß-se a esses tφtulos o nome de
-
- a - Letras de CΓmbio.
- b - Duplicatas de Circulaτπo.
- c - Conhecimentos de Dep≤sito.
- d - CΘdulas de CrΘdito Comercial.
-
- 77.Entende-se por fusπo, o ato pelo qual
-
- a - uma sociedade incorpora outra, assumindo seu ativo e seu passivo, sem
- que haja modificaτπo em termos de razπo social e composiτπo do capital da
- incorporadora e da incorporada.
- b - duas sociedades dπo origem a uma terceira, hip≤tese em que as duas
- primeiras deixam de existir e a nova assume os ativos e os passivos de
- ambas.
- c - parte do capital de uma sociedade Θ destacado e vendido a outra
- sociedade que, assim, torna-se sucessora de parte das obrigaτ⌡es da
- primeira, sem, contudo, interferir na sua continuidade e na sua
- administraτπo.
- d - uma sociedade adquire o controle de outra so- ciedade, mediante a
- aquisiτπo paulatina de suas aτ⌡es no mercado de balcπo, passando a deter o
- controle da primeira, de modo a assumir sua administraτπo, incorporando-a,
- a seguir, ao seu grupo econ⌠mico, ou, simplesmente, extinguindo-a e
- assumindo seu ativo e passivo.
-
- 78.O endosso produz, em regra, dois efeitos:
-
- a - transfere a titularidade do crΘdito e interrompe o prazo prescricional
- para a sua cobranτa.
- b - transforma o tφtulo em "ao portador" e suspende o prazo prescricional
- para a sua cobranτa.
- c - transfere a titularidade do crΘdito e vincula o endossante ao pagamento
- do tφtulo, na qualidade de co-obrigado.
- d - transfere a titularidade do tφtulo e vincula o endossatßrio ao
- pagamento do crΘdito, na qualidade de co-obrigado.
-
- 79.Determinada financeira celebra com uma sociedade um contrato de abertura
- de crΘdito com alienaτπo fiducißria em garantia de um autom≤vel. Dois meses
- depois, a sociedade tem sua falΩncia decretada e o autom≤vel Θ arrecadado.
- └ financeira cabe o direito de
-
- a - habilitar seu crΘdito como quirografßrio, uma vez que a falΩncia
- implica no vencimento antecipado do contrato.
- b - habilitar seu crΘdito como preferencial, pois tem garantia real do
- pr≤prio veφculo.
- c - propor aτπo de busca e apreensπo, pois a falΩncia nπo interfere no
- contrato, a nπo ser para caracterizar o seu vencimento antecipado.
- d - formular pedido de restituiτπo do bem.
-
- 80.Durante a concordata preventiva, o concordatßrio
-
- a - perde a administraτπo de seus bens, que serß exercida pelo juiz da
- concordata, com o auxφlio do comissßrio.
- b - perde a administraτπo de seus bens, que serß exercida pelo comissßrio.
- c - perde a administraτπo de seus bens, que serß exercida pelo conjunto de
- credores.
- d - pode praticar livremente quaisquer atos de administraτπo de seus bens,
- com exceτπo da alienaτπo de im≤veis e constituiτπo de garantias reais,
- sofrendo no mais a fiscalizaτπo do comissßrio.
-
- 81.A sociedade an⌠nima
-
- a - tem sempre natureza mercantil, seja qual for o seu objeto social.
- b - pode ter natureza civil ou mercantil, conforme o seu objeto social.
- c - tem sempre natureza civil, seja qual for o seu objeto social.
- d - tem natureza hφbrida, civil e mercantil, seja qual for o seu objeto
- social.
-
- DIREITO DO TRABALHO
-
- 82.Assinale a afirmativa correta
-
- a - O prazo de prescriτπo para promover aτπo rescis≤ria Θ de dois anos.
- b - O prazo de decadΩncia para promover aτπo rescis≤ria Θ de dois anos.
- c - Se o Reclamante nπo comparecer α audiΩncia de Instruτπo, o processo
- serß arquivado.
- d - O contrato de experiΩncia poderß ser de, no mßximo, 60 dias.
-
- 83.Aponte a disjuntiva exata
-
- a - Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado,
- preferencialmente aos domingos.
- b - O casamento Θ motivo de suspensπo do Contrato de Trabalho.
- c - A licenτa nπo remunerada Θ motivo de interrupτπo do Contrato de
- Trabalho.
- d - As fΘrias sπo gozadas quando e como o empregado determinar ao
- empregador.
-
- 84.O recurso cabφvel contra decisπo do Juiz que acolhe exceτπo de
- incompetΩncia Θ
-
- a - Recurso Especial.
- b - Recurso Ordinßrio.
- c - Recurso de Revista.
- d - Agravo de Instrumento.
-
- 85.A jornada dißria normal de trabalho do bancßrio Θ de
-
- a - 8 horas.
- b - 5 horas.
- c - 4 horas.
- d - 6 horas.
-
- 86.╔ lφcito afirmar que
-
- a - todo empregado, inclusive os domΘsticos e rurais, tΩm o direito α
- aposentadoria garantido pela Constituiτπo Federal.
- b - a empregada domΘstica nπo tem direito ao aviso-prΘvio.
- c - o empregado nπo pode se recusar, em hip≤tese alguma, a fazer horas
- extraordinßrias.
- d - a hora noturna sofre um acrΘscimo de 50% sobre a hora normal.
-
- . 87.Em qual das condiτ⌡es abaixo o empregado poderß deixar de comparecer
- ao serviτo sem prejuφzo do salßrio?
-
- a - 3 (trΩs) dias para assistir ao casamento do filho/a.
- b - 15 (quinze) dias em virtude do seu casamento.
- c - 1 (um) dia a cada 12 (doze) meses para doar sangue voluntariamente.
- d - 7 (sete) dias para visitar parente doente, desde que comprovado o fato.
-
- 88.O furto cometido contra a empresa por um empregado Θ considerado, para
- efeitos de justa causa, um ato de
-
- a - desφdia.
- b - improbidade.
- c - mau procedimento.
- d - incontinΩncia de conduta.
-
- 89.Destaque a hip≤tese em que a Junta de Conciliaτπo e Julgamento
- funcionarß obrigatoriamente com todos seus membros.
-
- a - Nas decis⌡es na fase de execuτπo.
- b - No julgamento dos Embargos de Declaraτπo.
- c - Na oitiva de testemunhas por carta precat≤ria.
- d - No caso de decisπo de impedimento de um de seus membros.
-
- 90.╔ jurφdico asseverar que
-
- a - o sucessor que preencher cargo em definitivo terß direito ao salßrio do
- antecessor.
- b - a competΩncia para conhecer e julgar dissφdio coletivo Θ exclusiva do
- Tribunal Regional do Trabalho.
- c - o recurso cabφvel das matΘrias de competΩncia originßria dos Tribunais
- Regionais do Trabalho, Θ o Recurso Ordinßrio.
- d - na ausΩncia do Presidente e do Vice-Presidente do Tribunal Regional do
- Trabalho, o mesmo deve ser presidido por qualquer um dos Juφzes Togados.
-
- 91.O empregado que trabalha armado
-
- a - tem direito ao adicional de periculosidade.
- b - tem direito ao adicional de insalubridade.
- c - tem direito ao adicional de risco.
- d - nπo tem direito a nenhum adicional.
-
- ╔TICA PROFISSIONAL E ESTATUTO
-
- 92.Em virtude da situaτπo econ⌠mica por que passa o nosso paφs, o
- metal·rgico Modestino acabou perdendo o seu emprego, de mais de dez anos,
- deixando de saldar diversos compromissos financeiros, assumidos durante o
- perφodo de estabilidade, proporcionado pelo Plano Real. Em face da sua
- inadimplΩncia, Modestino recebeu carta-intimaτπo de empresa especializada
- em cobranτas, assinada por advogado, que dela participa na constituiτπo
- social, em que se exigem o pagamento do capital, multa contratual, juros,
- correτπo monetßria e honorßrios advocatφcios de 20% do montante devido.
- Modestino, que tambΘm Θ bacharel em direito, sabe que
-
- a - deverß efetuar o pagamento das prestaτ⌡es em atraso acrescidas dos
- encargos exigidos, inclusive dos honorßrios advocatφcios de 20% do
- montante, por estarem estes no percentual mßximo permitido pela Tabela da
- OAB-SP.
- b - deverß efetuar o pagamento das prestaτ⌡es em atraso acrescidas dos
- encargos exigidos, inclusive dos honorßrios advocatφcios de 10% do
- montante, por estarem estes no percentual mφnimo permitido pela Tabela da
- OAB-SP.
- c - advogado que faz parte de empresa de cobranτa estß impedido eticamente
- de cobrar honorßrios advocatφcios de terceiros.
- d - advogado que faz parte de empresa de cobranτa nπo estß impedido
- eticamente de cobrar honorßrios advocatφcios de terceiros, por sempre
- possuir direitos para o exercφcio de seu grau.
-
- 93.O advogado J·lius, como empregado, prestou relevantes serviτos ao
- Departamento Jurφdico de uma grande empresa, com sede na capital e filiais
- em diversos outros Estados. Seu nome sempre figurou em conjunto com outros
- advogados, nas procuraτ⌡es outorgadas para a propositura de aτ⌡es em
- diferentes pontos do paφs, embora em muitas delas nπo tenha tido qualquer
- tipo de participaτπo. Tendo-se desligado da empresa, por interesse pr≤prio,
- continua a ver seu nome figurando em publicaτ⌡es na maioria das intimaτ⌡es
- judiciais. Pretendendo adotar atitude em consonΓncia com o regramento Θtico
- vigente, deve saber que o advogado empregado, que se desliga de empresa, α
- qual prestava serviτos no Departamento Jurφdico, tendo recebido procuraτπo
- conjunta com outros advogados e juntada a in·meros processos, deverß
-
- a - informar a ren·ncia em cada um dos processos.
- b - comunicar a ren·ncia apenas nos processos em que atuou.
- c - substabelecer seus poderes para os demais advogados.
- d - noticiar formalmente a ren·ncia apenas ao ex-empregador.
-
- 94.Tentando seguir modelos de outros paφses, a empresa de turismo Boa
- Viagem estß anunciando em revistas, jornais, rßdios e canais de televisπo,
- a prestaτπo de serviτos de assessoria de vßrias especialidades como crΘdito
- pessoal, turismo, despachante, guincho, oficina mecΓnica, chaveiro,
- encanador, eletricista e pintor, incluindo assessoria jurφdica por meio de
- "pacote de serviτos", mediante o pagamento de pequena taxa mensal pelo
- segurado, alΘm de quatro consultas de uma hora e meia cada, mais uma
- assessoria gratuita nos tribunais, por ano. Os advogados que estiverem
- interessados na prestaτπo do serviτo jurφdico descrito
-
- a - nπo poderπo contratar esse tipo de prestaτπo de serviτo por configurar
- captaτπo de clientela e mercantilizaτπo da profissπo.
- b - s≤ poderπo contratar seus serviτos diretamente com os interessados,
- mediante indicaτπo ou credenciamento da seguradora.
- c - estarπo impedidos eticamente de se credenciarem junto a agΩncias de
- turismo, salvo mediante prΘvia consulta e autorizaτπo do Tribunal de ╔tica
- Profissional.
- d - poderπo contratar seus serviτos diretamente com a seguradora, sem
- qualquer tipo de impedimento.
-
- 95.Vßrios advogados da capital, recΘm-formados e inscritos na OAB,
- resolveram estabelecer uma sociedade de fato, para divisπo de despesas
- gerais do prΘdio e instalaτ⌡es que ocupam. Enquanto aguardam a chegada de
- novos clientes, resolveram oferecer seus serviτos profissionais a colegas
- do interior, para a distribuiτπo de precat≤rias e acompanhamento de
- recursos nos Tribunais; para tanto, afixaram nas salas da OAB, em diversas
- comarcas e em ßtrios dos respectivos f≤runs, an·ncios do serviτo, da
- seguinte forma: "Os colegas que necessitarem poderπo contar com o
- 'Escrit≤rio de Distribuiτπo de Precat≤rias', nas InstΓncias Superiores.
- Contato pelo telefone 00000, com Srta - Maria - Preτos m≤dicos para todos
- os advogados". └ luz da Θtica e do regramento existente, esse an·ncio Θ
- entendido como
-
- a - perfeitamente dentro da normalidade, tendo em vista que a oferta de
- serviτos Θ dirigida aos advogados que freqⁿentam os locais onde estarß
- afixado o an·ncio.
- b - inteiramente contrßrio αs disposiτ⌡es do C≤digo de ╔tica e Disciplina,
- por se apresentar incompleto, imoderado e sem discriτπo.
- c - parcialmente contrßrio αs disposiτ⌡es do C≤digo de ╔tica e Disciplina,
- por incluir expressπo de fantasia, sem registro na OAB.
- d - dentro da normalidade Θtica, desde que sejam atendidas as regras e
- autorizaτ⌡es baixadas pelas autoridades responsßveis pelo locais de sua
- afixaτπo.
-
- 96.A Lei 8.906, de 04 de julho de 1994, estabelece no seu art. 44 a
- finalidade da Ordem dos Advogados do Brasil, inclusive dos seus ≤rgπos,
- como as Subsecτ⌡es. Fixa, ainda, dentre outras atribuiτ⌡es, a competΩncia
- dessas Subsecτ⌡es, para dar cumprimento efetivo αs finalidades da OAB (art.
- 61). Na hip≤tese de as Subsecτ⌡es incorrerem em grave violaτπo α mesma Lei
- ou ao Regimento Interno do Conselho Seccional, autoriza a intervenτπo
- nesses ≤rgπos, desde que
-
- a - seja proposta perante o Poder Jurisdicional a Aτπo de Intervenτπo em
- Entidades Instituφdas por Lei.
- b - haja aprovaτπo do Conselho Federal, mediante o voto da maioria simples
- de seus membros.
- c - haja aprovaτπo do Conselho Seccional, mediante o voto da maioria
- simples de seus membros.
- d - haja aprovaτπo do Conselho Seccional, mediante o voto de dois terτos de
- seus membros.
-
- 97.O Poder Judicißrio do Estado de Sπo Paulo, tendo em mira o preceito
- constitucional de melhor e maior acesso α justiτa, como experiΩncia, vem
- realizando atendimento α populaτπo para distribuiτπo de justiτa em
- determinadas situaτ⌡es especφficas, por meio dos denominados Juizados
- Itinerantes. Para acompanhar esse trabalho pioneiro e fundamentando-se em
- outro preceito constitucional, que estabelece o direito a ampla defesa para
- todo o cidadπo, diversos advogados se prop⌡em a estar presentes nos locais
- de atendimento desses Juizados Itinerantes, utilizando-se de escrit≤rio
- ambulante, montado de forma especial em veφculo automotor. Para esse tipo
- de exercφcio profissional, o regramento vigente estabelece que
-
- a - Θ vedada a utilizaτπo de veφculo automotor como escrit≤rio, para
- circulaτπo por bairros perifΘricos e sem local determinado.
- b - o advogado postula, em juφzo ou fora dele, fazendo prova do mandato.
- c - Θ livre o exercφcio de qualquer trabalho, ofφcio ou profissπo,
- atendidas as qualificaτ⌡es profissionais que a lei estabelecer.
- d - Θ direito do advogado exercer, com liberdade, a profissπo em todo o
- territ≤rio nacional.
-
- 98.Por possuφrem regime pr≤prio, estπo isentos de inscriτπo na OAB, na
- respectiva Seccional do Estado em que atuam, os integrantes
-
- a - da Advocacia-Geral da Uniπo e da Procuradoria da Fazenda Nacional.
- b - do MinistΘrio P·blico Federal.
- c - das Procuradorias e Consultorias Jurφdicas dos Estados.
- d - da Defensoria P·blica.
-
- 99.Para melhor personalizar a instalaτπo de seu novo escrit≤rio,
- determinada sociedade de advogados contratou a assessoria de uma grande e
- respeitßvel empresa de mφdia que elaborou os novos impressos da sociedade e
- de todos os seus s≤cios. Foram apresentados e aprovados os novos desenhos
- de papΘis para petiτ⌡es, cartas, envelopes, cart⌡es de apresentaτπo .
- Optou-se, ainda, pela padronizaτπo de cores de todas as instalaτ⌡es, sempre
- em consonΓncia com os novos desenhos, figuras, marcas e logotipos
- apresentados, bem como pela criaτπo de discreto sφmbolo, para a atividade
- profissional da advocacia - Submetido recentemente, o novo "folder", α
- anßlise do Tribunal de ╔tica e Disciplina, este entendeu que
-
- a - a modernidade exige constante atualizaτπo visual dos papΘis de petiτπo,
- impressos, envelopes e cart⌡es, mantendo-se, dessa forma, a essΩncia da
- dinΓmica do exercφcio profissional da advocacia.
- b - doravante, todos os novos papΘis de petiτπo, impressos, envelopes e
- cart⌡es que forem desenhados por empresas de mφdia, deverπo conter o
- logotipo ou marca da nova sociedade de advogados, para diferenciaτπo das
- sociedades de mercantilizaτπo.
- c - a utilizaτπo de recursos ou artifφcios visuais em papΘis de petiτπo,
- impressos e cart⌡es, gera, α semelhanτa com an·ncios de propaganda,
- incompatibilidade com a discriτπo, moderaτπo e sobriedade da advocacia.
- d - Θ direito das sociedades de advogados e escrit≤rios de advocacia
- gerarem seus pr≤prios artifφcios visuais, independentemente de qualquer
- tipo de autorizaτπo que s≤ se torna necessßria para os advogados atuantes
- em bancas individuais.
-
- 100 ╔ crescente o n·mero de novos advogados inscritos para atuaτπo em
- diversas cidades do Estado de Sπo Paulo, onde foram criadas novas comarcas
- e instaladas diversas varas cφveis e criminais. No entanto, essas novas
- comarcas estπo em ßrea territorial de antigas Subsecτ⌡es, instaladas em
- cidades vizinhas. Em face da Lei no 8.906, de 04 de julho de 1994 (EAOAB),
- Θ correto dizer que
-
- a - Θ do Conselho Federal a competΩncia para a criaτπo de novas Subsecτ⌡es,
- e do Conselho Seccional, a competΩncia de instalaτπo.
- b - a competΩncia para a criaτπo e instalaτπo de novas Subsecτ⌡es Θ do
- Conselho Federal.
- c - a competΩncia para a criaτπo de novas Subsecτ⌡es Θ da Diretoria do
- Conselho Federal e da Diretoria do Conselho Seccional, a sua instalaτπo.
- d - a competΩncia para a criaτπo e instalaτπo de novas Subsecτ⌡es Θ do
- Conselho Estadual.
-
-
-
-
- GABARITO OFICIAL DA PRIMEIRA FASE
-
-
- Versπo 1
-
- 01-A 02-D 03-B 04-C 05-A 06-C 07-D 08-B 09-D 10-A
- 11-B 12-D 13-C 14-A 15-D 16-B 17-A 18-C 19-B 20-D
- 21-C 22-A 23-D 24-B 25-C 26-C 27-D 28-B 29-A 30-B
- 31-D 32-C 33-B 34-A 35-D 36-A 37-B 38-C 39-A 40-C
- 41-D 42-A 43-A 44-B 45-A 46-C 47-D 48-B 49-D 50-C
- 51-A 52-C 53-A 54-D 55-B 56-C 57-A 58-D 59-C 60-Anulada
- 61-A 62-D 63-B 64-A 65-C 66-D 67-C 68-D 69-B 70-D
- 71-C 72-A 73-C 74-B 75-A 76-C 77-B 78-C 79-D 80-D
- 81-A 82-B 83-A 84-B 85-D 86-A 87-C 88-B 89-B 90-C
- 91-D 92-C 93-D 94-A 95-B 96-D 97-A 98-B 99-C 100-D
-
-
-
-
- 2¬ FASE
- =======
-
-
-
- TRABALHO
-
-
- Ponto 1
-
-
- "A" foi contratada pela empresa "B", em 01.03.1985, exercendo ultimamente as
- funτ⌡es de telefonista, trabalhando sempre na jornada de 8 horas dißrias,
- inclusive aos sßbados. Percebia como ·ltimo salßrio a quantia de R$ 300,00
- (trezentos reais) por mΩs. Nunca recebeu qualquer hora extraordinßria. Em
- 01.10.1998, a empresa "B" foi vendida para a empresa "C", e esta dispensou a
- empregada "A" sem justa causa, junto com outros 60 empregados. AtΘ a presente
- data nada foi pago α empregada.
-
- QUEST├O: Como advogado de "A", acione o meio judicial cabφvel.
-
-
- Ponto 2
-
-
- A "A" promoveu reclamaτπo trabalhista contra a empresa "B", pleiteando adicional
- de insalubridade e horas extras. "B", em defesa, afirmou o pagamento das horas
- extras, negando que "A" trabalhasse em local insalubre, alegando, ainda, que a
- unidade em que "A" prestava seus serviτos foi extinta, nπo existindo mais.
- Diante do fechamento da unidade, foi determinado que a perφcia tΘcnica fosse
- feita em local semelhante ao em que "A" trabalhava, ou seja, em outra unidade de
- "B". O advogado de "B" protestou. Apurada a insalubridade, a aτπo foi julgada
- procedente em parte, condenando "B" ao pagamento do adicional de insalubridade
- em grau mßximo calculado sobre o piso da categoria, excluindo as horas
- extraordinßrias, condenando, ainda, ao pagamento dos honorßrios periciais no
- montante de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).
-
- QUEST├O: Como advogado de "B", promova a medida judicial pertinente.
-
-
- Ponto 3
-
-
- "A" moveu reclamaτπo trabalhista contra "B", pleiteando o recebimento de horas
- extras, adicional de insalubridade e verbas rescis≤rias. "B", em defesa,
- primeiramente alegou a prescriτπo total em face de o empregado "A" ter sido
- demitido em 10.05.1996 e a reclamat≤ria ter sido proposta somente em 10.12.1998,
- contestando ap≤s o mΘrito, alegando, inclusive, justa causa para a dispensa do
- empregado. Na audiΩncia de instruτπo, "B" chegou atrasado e lhe foi aplicada a
- pena de confissπo, tendo sido julgada a aτπo totalmente procedente, inclusive
- quanto ao adicional de insalubridade, mesmo nπo tendo sido produzida a prova
- pericial. A r. sentenτa foi omissa quanto α prescriτπo alegada.
-
- QUEST├O: Como advogado de "B", utilize o instrumento judicial adequado.
-
-
-
- Quest⌡es Prßticas
-
-
- 1. Quem Θ parte legφtima para propor aτπo de cumprimento?
-
- 2. Como deve agir o empregador caso o empregado nπo conceda aviso-prΘvio?
- Justifique.
-
- 3. O v. ac≤rdπo nπo decide sobre uma questπo levantada pela parte no recurso
- ordinßrio. Qual a medida judicial cabφvel? Qual o prazo? A quem deve ser
- dirigida?
-
- 4. ╔ admissφvel a interposiτπo do recurso de revista na fase de execuτπo de
- sentenτa?
-
-
- CIVIL
-
-
- Ponto 1
-
-
- Dario trabalhou como auxiliar de escrit≤rio na empresa Alpha Ltda., no perφodo
- de janeiro a dezembro de 1998. Antes disso, trabalhou durante 10 (dez) anos no
- Aeroporto de Congonhas em Sπo Paulo, junto α pista de pouso de avi⌡es. Sob o
- fundamento de que Θ portador de surdez adquirida no trabalho e que a molΘstia
- profissional equipara-se a acidente de trabalho, Dario ajuizou aτπo de rito
- ordinßrio, visando responsabilizar a empresa Alpha Ltda. pelos prejuφzos daφ
- decorrentes. O pedido abrange o pagamento de uma pensπo mensal vitalφcia no
- valor equivalente ao salßrio anteriormente percebido, a tφtulo de compensaτπo
- pela reduτπo da sua capacidade laborativa, alΘm de importΓncia nπo inferior a
- 500 (quinhentos) salßrios mφnimos, a tφtulo de danos morais.
-
- QUEST├O: : Considerando que a aτπo foi distribuφda na Comarca de Sπo Paulo-SP e
- que a citaτπo foi realizada hß 10 (dez) dias, como advogado da Alpha Ltda.,
- apresente a peτa processual adequada para defender os interesses da empresa no
- processo.
-
-
- Ponto 2
-
-
- "A ind·stria alimentφcia denominada "Cibus Ltda.", com sede em Campinas, vem
- fornecendo hß anos, para Ulpiano, comerciante em nome individual sediado em
- Americana, vßrios produtos de sua linha de fabricaτπo. Nos ·ltimos seis meses,
- alegando problemas de ordem financeira, Ulpiano tem deixado de pagar as
- mercadorias compradas, prometendo fazΩ-lo assim que tiver o dinheiro disponφvel.
- O dΘbito, no entanto, chegou a R$ 100.000,00 (cem mil reais), sem contar os
- juros morat≤rios, razπo pela qual a ind·stria, mediante prΘvia constituiτπo em
- mora, cessou o fornecimento e pretende cobrar a dφvida pretΘrita. Ocorre, porΘm,
- que a credora nπo tem tφtulos aptos a instruir processo de execuτπo contra
- Ulpiano, pois recebia deste, periodicamente, os pedidos escritos, emitia as
- correspondentes notas fiscais/faturas para pagamento α vista, mas nπo sacava as
- duplicatas, atΘ porque entregava as mercadorias numa transportadora que nπo
- cuidava de obter de Ulpiano, a quem as entregava, os respectivos comprovantes de
- entrega. Existe uma carta de Ulpiano, dirigida α credora, reconhecendo o dΘbito,
- mas pedindo prazo indefinido para quitß-lo.
-
- QUEST├O: Como advogado da credora, proponha a medida judicial mais cΘlere e
- eficaz para o recebimento do crΘdito, sabendo-se que nπo hß contrato escrito de
- fornecimento, mas apenas uma sΘrie de cartas trocadas pelas partes, visando
- detalhaτ⌡es do neg≤cio e de condiτ⌡es comerciais a ele inerentes.
-
-
- Ponto 3
-
-
- Modestino celebrou com a sociedade Mercator Leasing S/A., um contrato de
- arrendamento mercantil, tendo por objeto uma mßquina copiadora importada, cujo
- pagamento dar-se-ia em vinte e quatro prestaτ⌡es mensais e consecutivas,
- reajustßveis a cada doze meses, de acordo com o INPC. Depois de uma forte
- oscilaτπo das taxas de cΓmbio, a sociedade Mercator enviou a Modestino uma
- notificaτπo extrajudicial, noticiando um aumento de 25% (vinte e cinco por
- cento) sobre o valor da ·ltima prestaτπo recebida, jß vigente a partir da
- pr≤xima parcela, independentemente dos reajustes anuais, com base em clßusula
- contratual dispondo que a arrendadora poderia aumentar o valor das parcelas,
- caso viesse a ocorrer desvalorizaτπo no cΓmbio. Modestino nπo concordou com o
- aumento imposto pela sociedade e, ao tentar pagar a parcela vencida na data de
- ontem, teve a sua oferta, feita com base no valor sem o aumento, recusada pela
- arrendadora. Depositou a prestaτπo que entendia devida em conta bancßria por ele
- aberta em nome da arrendadora e, ato contφnuo, enviou-lhe notificaτπo noticiando
- o dep≤sito efetuado. A arrendadora, tambΘm por escrito, manteve a recusa,
- sustentando estar correto o valor por ela exigido e ser insuficiente a quantia
- depositada por Modestino.
-
- QUEST├O: Como advogado de Modestino, sabendo: a) que as parcelas deveriam ser
- pagas na sede da sociedade, no bairro de Pinheiros, em Sπo Paulo; b) que
- Modestino Θ domiciliado em Santos; c) que o valor do contrato Θ de R$ 10.000,00,
- o de cada prestaτπo, antes do aumento, de R$ 416,00 e, depois, de R$ 520,00 -
- proponha a medida judicial apta a liberß-lo da obrigaτπo.
-
-
-
- Quest⌡es Prßticas
-
-
- 1. Flßvio recebeu por doaτπo um im≤vel com clßusula de inalienabilidade. Em
- seguida, contraiu matrim⌠nio com Octßvia sob o regime da comunhπo universal de
- bens. Na separaτπo do casal, o referido im≤vel deverß ser considerado na
- partilha de bens? Explique.
-
- 2. Proposta por AgΘrio uma aτπo de cobranτa, processada pelo rito sumßrio, o rΘu
- nπo comparece α audiΩncia e, portanto, nπo apresenta contestaτπo, sendo
- declarado revel. Os fatos alistados na inicial, no entanto, dependem de prova
- pericial contßbil, cuja realizaτπo Θ determinada na pr≤pria audiΩncia,
- abrindo-se prazo para a indicaτπo de assistentes e a formulaτπo de quesitos.
- Pergunta-se: pretendendo o revel indicar assistente tΘcnico e formular os seus
- quesitos, qual Θ o prazo para fazΩ-lo e qual o termo "a quo"?
-
- 3. "A clßusula compromiss≤ria Θ aut⌠noma em relaτπo ao contrato em que estiver
- inserta, de tal sorte que a nulidade deste nπo implica, necessariamente, a
- nulidade da clßusula compromiss≤ria". Esta afirmaτπo estß correta ou errada ?
- Justifique.
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- 4. O que Θ aτπo revocat≤ria e qual o legitimado para ajuizß-la?
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- TRIBUT┴RIO
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- Ponto 1
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- Ant⌠nio detΘm 10% do capital social da sociedade por quotas de responsabilidade
- limitada, denominada ZYB LTDA., cuja gerΩncia Θ exercida em carßter exclusivo
- pelos outros dois s≤cios, que em conjunto detΩm os restantes 90% do capital
- social, jß totalmente integralizado. Em razπo da conjuntura econ⌠mica fortemente
- recessiva, a empresa passa por graves problemas financeiros, razπo pela qual
- deixou de efetuar o recolhimento do Imposto de Renda relativo ao ano-base de
- 1997, declarado como devido. Com o intuito de agilitar a satisfaτπo do referido
- crΘdito tributßrio, a Fazenda Nacional direcionou a execuτπo fiscal tambΘm
- contra os s≤cios, invocando o disposto no art. 135, III, do C≤digo Tributßrio
- Nacional. Os s≤cios tiveram bens pessoais penhorados
-
- QUEST├O: Como advogado exclusivo de Ant⌠nio, exercite o instrumento judicial
- hßbil a afastar a sua responsabilidade no caso concreto. Considere que a
- execuτπo foi proposta na Seτπo Judicißria de Sπo Paulo e que Ant⌠nio permaneceu
- como depositßrio de dois im≤veis de sua propriedade, tendo assinado o respectivo
- termo 15 (quinze) dias atrßs.
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- Ponto 2
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- A empresa ABC Ltda. possui duas instalaτ⌡es industriais situadas em endereτos
- diferentes dentro do Municφpio de Sπo Paulo-SP. A fßbrica I produz insumos que
- sπo utilizados pela fßbrica II e transportados por caminhπo, de um
- estabelecimento para outro. A empresa jamais efetuou o recolhimento do Imposto
- sobre a Circulaτπo de Mercadorias e Serviτos - ICMS sobre essa operaτπo. No
- ·ltimo mΩs de marτo, a fiscalizaτπo estadual lavrou auto de infraτπo e imposiτπo
- de multa contra a ABC Ltda., exigindo o recolhimento do imposto sobre essa
- operaτπo relativamente aos ·ltimos 10 (dez) anos. Nπo foi apresentada defesa
- administrativa e o dΘbito estß na iminΩncia de ser inscrito na dφvida ativa
- estadual. Sabe-se, ainda, que a empresa participa constantemente de licitaτ⌡es,
- sendo imprescindφvel a manutenτπo de situaτπo regular perante o fisco.
-
- QUEST├O: Como advogado da ABC Ltda., acione o meio judicial adequado para
- desconstituir o lanτamento em questπo, bem como para assegurar a suspensπo da
- exigΩncia do respectivo crΘdito tributßrio.
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- Ponto 3
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- O contribuinte "A" foi autuado pelo Fisco Estadual por suposto nπo pagamento do
- ICMS relativo ao mΩs de outubro de 1998. Contra referida autuaτπo, o
- contribuinte promoveu aτπo anulat≤ria de dΘbito fiscal, sem ter, no entanto,
- efetuado o respectivo dep≤sito judicial do montante constante no AIIM em
- questπo. Diante da ausΩncia desse dep≤sito, o MM. Juφzo de 1¬ instΓncia
- extinguiu a aτπo promovida, sem anßlise do mΘrito.
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- QUEST├O: Como advogado do contribuinte, tome a providΩncia judicial cabφvel.
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- Quest⌡es Prßticas
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- 1. Cassiodoro informa que, sendo comerciante falido, decidiu trabalhar como
- aut⌠nomo, prestando serviτos remunerados a terceiros. Indaga se estarß sujeito
- ao pagamento de Imposto Sobre Serviτos de Qualquer Natureza (ISS), calculado
- sobre os pagamentos que receber por sua atividade.
- Como advogado, preste-lhe orientaτπo.
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- 2. A LMN S/A estß sujeita ao recolhimento da Contribuiτπo ao PIS - Programa de
- Integraτπo Social. Todavia, deixou de efetuar o respectivo pagamento durante
- todo o exercφcio de 1996. Mesmo nπo sendo cobrada ou fiscalizada desde entπo, no
- inφcio do ano, a empresa efetuou o recolhimento da contribuiτπo atrasada,
- devidamente corrigida e acrescida de juros de mora. A Receita Federal acaba de
- expedir aviso de cobranτa de diferenτas do PIS relativo αquele exercφcio, sob o
- fundamento de que o valor recolhido foi insuficiente, pois nπo embutiu o valor
- da multa morat≤ria. A cobranτa Θ legφtima? Explique.
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- 3. No mΩs de janeiro de 1999, a empresa ABC Ltda. concedeu a seus empregados
- participaτπo nos lucros relativos ao exercφcio de 1998, sendo certo que cada um
- recebeu o valor equivalente ao respectivo salßrio. No mΩs de abril do mesmo ano,
- a fiscalizaτπo do Instituto Nacional do Seguro Social lavrou auto de infraτπo em
- virtude do nπo recolhimento da contribuiτπo previdencißria prevista no art. 22
- da Lei n║ 8.212/91 sobre os valores pagos a tφtulo de participaτπo nos lucros. O
- procedimento fiscal estß correto? Esclareτa.
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- 4. A Fundaτπo Rouxinol, instituiτπo educacional e de assistΩncia social, sem
- fins lucrativos, deseja aumentar o nφvel de atendimento sem, no entanto,
- contratar novos empregados. A fim de aumentar a produtividade, a fundaτπo
- pretende efetuar o pagamento de participaτπo nos resultados aos seus empregados.
- O conselho deliberativo da fundaτπo questiona-o sobre se essa estratΘgia pode
- comprometer a imunidade tributßria de que desfruta. Qual o seu parecer?
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- PENAL
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- Ponto 1
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- Joπo AurΘlio, em sede de inquΘrito policial, reservou-se o direito de permanecer
- calado. Na fase judicial, foi condenado como incurso no art. 157, º 2║, incisos
- I e II, c.c. o art. 14, inciso II, do C≤digo Penal, αs penas de 01 ano, 09 meses
- e 10 dias de reclusπo e 04 dias-multa. Embora frßgeis as provas produzidas, o
- MM. Juφzo da 15¬ Vara Criminal Central da Comarca da Capital fundamentou a
- decisπo na presunτπo de culpa, pelo silΩncio de AurΘlio na fase policial. A
- sentenτa foi publicada hß cinco dias.
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- QUEST├O: Como advogado de AurΘlio, adote a medida judicial cabφvel,
- justificando-a.
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- Ponto 2
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- Octaviano, funcionßrio p·blico, foi condenado pela 3¬ CΓmara Criminal do
- Tribunal de Justiτa, por maioria de votos. O relator, vencido, entendeu ser nulo
- o processo porque suprimida a fase das alegaτ⌡es preliminares. O v. ac≤rdπo foi
- publicado hß dois dias.
-
- QUEST├O: Como advogado de Octaviano, pratique o ato judicial pertinente,
- justificando-o.
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- Ponto 3
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- Gaio foi denunciado como incurso no art. 121, º 2║, inciso II, c.c. o art. 29,
- todos do C≤digo Penal. Em Plenßrio, sustentou a Defesa, dentre outras, a tese da
- ausΩncia do animus necandi. Os Jurados, por significativa maioria de votos,
- rejeitaram todas, sendo certo que nπo foi formulado quesito acerca da referida
- tese defensiva, fato que nπo foi objeto de reclamaτπo na oportunidade. A
- sentenτa, proferida no julgamento realizado hß trΩs dias, condenou Gaio a
- cumprir a pena de 12 anos de reclusπo, em regime fechado.
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- QUEST├O: Como advogado de Gaio, ajuφze a providΩncia judicial adequada,
- justificando-a.
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- Quest⌡es Prßticas
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- 1. Nas infraτ⌡es de menor potencial ofensivo, qual a denominaτπo da peτa de
- informaτπo a ser enviada ao juφzo competente, substituindo o inquΘrito policial?
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- 2. Tratando-se de ofensa α honra, que se verificou por via de noticißrio
- jornalφstico de televisπo, que procedimento deverß ser adotado para o
- processamento da aτπo penal?
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- 3. O rΘu que se encontra respondendo processo-crime por infraτπo ao artigo 121,
- "caput", do C≤digo Penal, jß pronunciado, necessita da oitiva de testemunhas
- quando do julgamento pelo Conselho de Sentenτa. Quando e em que peτa processual
- deverπo ser arroladas?
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- 4. C⌠njuge mulher separada e tendo na sua companhia filhos menores, pelo fato de
- o varπo os ter abandonado, encontra-se completamente sem recursos para
- sobrevivΩncia, em razπo daquele nπo proporcionar meios para a manutenτπo da
- famφlia, embora tenha condiτ⌡es para tal. Dessa forma, decline a infraτπo penal
- em que estß incorrendo.
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- GABARITO OFICIAL DA SEGUNDA FASE
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- TRABALHO
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- PONTO 01
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- Reclamaτπo trabalhista, pleiteando verbas rescis≤rias, bem como horas
- extraordinßrias, em face de a jornada de telefonista ser de 6 horas.
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- PONTO 02
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- Recurso Ordinßrio, alegando preliminarmente a impossibilidade da perφcia, por
- ter sido feita fora do local de trabalho, bem como recorrer quanto ao valor do
- adicional que deverß ser calculado sobre o salßrio mφnimo.
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- PONTO 03
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- Embargos declarat≤rios, em razπo da omissπo da r. sentenτa, no tangente a
- prescriτπo argⁿida.
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- QUEST╒ES
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- QUEST├O 01 - O empregado e o Sindicato nos termos do artigo 872 da CLT.
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- QUEST├O 02 - Deverß descontar os salßrios do prazo respectivo. Artigo 487
- parßgrafo 2║ da CLT.
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- QUEST├O 03 - Embargos de declaraτπo, em 5 dias, e deve ser dirigida ao Juiz
- Relator do ac≤rdπo.
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- QUEST├O 04 - Nπo cabe recurso de revista na execuτπo nos termos do artigo 896, º
- 2║ da C. L. T., salvo no caso de ofensa direta e literal de norma da
- Constituiτπo Federal.
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- CIVIL
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- PONTO 01
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- O examinando deverß apresentar contestaτπo, enfatizando que a responsabilidade
- civil do empregador por acidente de trabalho Θ de natureza subjetiva, nos termos
- do art. 7║, XXVIII, in fine, da Constituiτπo Federal. Nesse sentido, deverß
- sustentar a falta de nexo de causalidade entre a surdez profissional alegada e o
- ambiente de trabalho na RΘ, tendo em vista especialmente o seu emprego anterior.
- Deverß sustentar ainda a ausΩncia de culpa, alegando que a RΘ sempre cumpriu
- todas as regras de medicina e seguranτa do trabalho. Por fim, deverß contestar o
- excessivo valor da indenizaτπo pleiteada.
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- PONTO 02
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- Deverß ser proposta aτπo monit≤ria com fundamento nos artigos 1102 "a" e
- seguintes do C≤digo de Processo Civil, pela ind·stria credora contra o devedor.
- Nπo hß tφtulo executivo para instruir processo de execuτπo e a aτπo de
- conhecimento Θ menos cΘlere e eficaz do que a monit≤ria. O crΘdito Θ lφqⁿido e
- certo, reconhecido, inclusive pelo devedor, mas as notas fiscais/faturas nπo
- podem servir α execuτπo. Hß, pois, prova escrita da existΩncia do dΘbito, mas
- inexiste o tφtulo. Competente, pela regra geral do artigo 94 do C≤digo de
- Processo Civil, Θ o foro do domicφlio do rΘu (Americana). O valor da causa Θ o
- do crΘdito. O pedido deverß ser o de expediτπo do mandado de citaτπo do rΘu para
- o pagamento do dΘbito, no prazo de quinze dias ou para nesse mesmo prazo
- oferecer embargos, sob pena de constituir-se de pleno direito o tφtulo executivo
- judicial, convertendo-se o mandado inicial em executivo e prosseguindo-se na
- forma dos artigos 646 e seguintes do Estatuto processual. Nπo poderß, na
- inicial, haver requerimento para realizaτπo de penhora, pois os embargos, na
- aτπo monit≤ria, independem da seguranτa do juφzo.
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-
- PONTO 03
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- Modestino deverß propor contra a sociedade Mercator uma aτπo de consignaτπo em
- pagamento, com fundamento no artigo 973, I, do C≤digo Civil, a ser processada na
- forma dos artigos 890 e seguintes do C≤digo de Processo Civil. Competente Θ o
- foro do lugar do pagamento (Sπo Paulo, Foro Regional de Pinheiros), nos termos
- dos artigos 976 do C≤digo Civil e 891 do C≤digo de Processo Civil e o valor da
- causa Θ o correspondente a doze vezes o valor da prestaτπo que o autor considera
- devida (art. 260 do C≤digo de Processo Civil). Os requerimentos que deverπo
- constar da petiτπo inicial estπo nos artigos 892 e 893 do C≤digo de Processo
- Civil. Nπo deverß ser requerida audiΩncia de oblaτπo nem o deferimento de prazo
- para efetuar o dep≤sito da importΓncia consignada.
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- QUEST╒ES
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- QUEST├O 01 - Nπo. De acordo com a S·mula n║ 49 do Supremo Tribunal Federal, "a
- clßusula de inalienabilidade inclui a incomunicabilidade dos bens". Por outro
- lado, o art. 263, II, do C≤digo Civil reza que os bens doados com clßusula de
- incomunicabilidade sπo excluφdos do regime da comunhπo.
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- QUEST├O 02 - Os cinco dias de prazo tΩm inφcio a contar da audiΩncia, se o juiz
- dß as partes por intimadas no mesmo ato, ou, na ausΩncia de tal advertΩncia, do
- momento em que o ato judicial Θ publicado em cart≤rio, independente da intimaτπo
- pessoal do revel.
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- QUEST├O 03 - A autonomia da clßusula compromiss≤ria, em relaτπo ao contrato em
- que estiver inserta, Θ expressamente prevista na Lei da Arbitragem (Lei n║
- 9.307/96), razπo pela qual a afirmaτπo acima estß correta. Quis o legislador
- preservß-la para manter a possibilidade de soluτπo do litφgio, independentemente
- da validade do contrato, via juφzo arbitral.
-
- QUEST├O 04 - ╔ a aτπo que tem por objetivo tirar a eficßcia, em relaτπo α massa,
- de atos praticados pelo falido, antes da falΩncia, atos esses enumerados no
- artigo 52 da Lei de FalΩncias (Dec. Lei n║ 7661/45) - pagamento de dφvidas nπo
- vencidas dentro do termo legal da falΩncia; pagamento de dφvidas vencidas dentro
- do termo legal da falΩncia por outro meio que nπo o contratualmente previsto;
- constituiτπo de direito real de garantia sobre determinado bem, dentro do termo
- legal da falΩncia, por dφvida contraφda anteriormente; a ren·ncia a heranτa ou
- legado atΘ dois anos antes da declaraτπo da falΩncia; a venda ou transferΩncia
- de estabelecimento comercial ou industrial feita sem o consentimento ou o
- pagamento dos outros credores, se o devedor, com esse ato, ficar sem bens
- suficientes para saldar o restante de seu passivo, etc. Tem legitimidade para
- ajuizß-la o sφndico ou qualquer credor se o sφndico nπo a ajuizar no prazo de
- trinta dias a contar da publicaτπo do artigo 114 da Lei de FalΩncias.
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- TRIBUT┴RIO
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- PONTO 01
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- O examinando deverß apresentar Embargos α Execuτπo, sustentando a autonomia
- patrimonial da pessoa jurφdica (art. 20 do C≤digo Civil) e que a
- responsabilidade subsidißria dos s≤cios na sociedade por quotas Θ limitada ao
- montante do capital ainda nπo integralizado (art. 9║ do Decreto n║ 3.708/19).
- AlΘm disso, deverß sustentar que a responsabilidade prevista no art. 135, III,
- do C≤digo Tributßrio Nacional restringe-se aos s≤cios gerentes e ainda depende
- da demonstraτπo de fraude e nπo do mero inadimplemento por impossibilidade
- financeira.
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- PONTO 02
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- A circulaτπo de mercadoria que enseja a cobranτa do ICMS pressup⌡e a
- transferΩncia da titularidade do bem. De acordo com a S·mula n║ 166 do Superior
- Tribunal de Justiτa, nπo incide ICMS no simples deslocamento de mercadoria de um
- para outro estabelecimento do mesmo contribuinte. Com esse fundamento, o
- examinando deverß propor aτπo anulat≤ria de dΘbito fiscal perante uma das varas
- da fazenda p·blica da comarca da capital. Deverß ainda formular pedido de
- antecipaτπo de tutela, para suspensπo da exigibilidade do crΘdito tributßrio e
- alternativamente comprometer-se a realizar dep≤sito judicial da importΓncia
- questionada.
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- PONTO 03
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- Contra a sentenτa terminativa o candidato deve apresentar recurso de apelaτπo,
- visando a anulaτπo da sentenτa (e nπo a sua reforma), com a conseqⁿente remessa
- dos autos ao Juφzo "a quo", para a respectiva anßlise do mΘrito da questπo.
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- QUEST╒ES
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- QUEST├O 01 - Sim. O artigo 126, inciso II, do CTN, disp⌡e que a capacidade
- tributßria passiva da pessoa natural nπo serß afetada se estiver sujeita a
- medidas que importe privaτπo ou limitaτπo do exercφcio de atividades civis,
- comerciais ou profissionais. A situaτπo de falido, restritiva de suas atividades
- comerciais, em nada afeta a capacidade tributßria passiva do contribuinte.
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- QUEST├O 02 - De acordo com o art. 138 do Codigo Tributßrio Nacional a den·ncia
- espontΓnea da infraτπo exclui a penalidade que dela seria decorrente. Assim o
- pagamento jß efetuado nπo deveria realmente incluir multa, razπo pela qual a
- cobranτa Θ ilegφtima.
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- QUEST├O 03 - Nπo. O art. 195, I, da Constituiτπo Federal prevΩ a possibilidade
- de cobranτa de contribuiτπo social sobre a folha de salßrios. Por outro lado, o
- art. 7║, XI, da Constituiτπo Federal exclui a natureza salarial da participaτπo
- nos lucros. O art. 28, I, º 9║ da Lei n║ 8.212/91 tambΘm exclui a possibilidade
- da cobranτa.
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- QUEST├O 04 - O art. 150, VI, c, da Constituiτπo Federal prevΩ que as entidades
- de educaτπo e assistΩncia social sem fins lucrativos estπo imunes ao pagamento
- de impostos sobre o patrim⌠nio, renda e serviτos, desde que atendidos os
- requisitos da lei. Segundo pacφfico entendimento doutrinßrio e jurisprudencial,
- o acesso a imunidade estß condicionado α observΓncia dos requisitos do art. 14
- do C≤digo Tributßrio Nacional, que em seu inciso I veda a distribuiτπo de
- qualquer parcela do patrim⌠nio ou da renda a tφtulo de participaτπo nos lucros
- ou resultados. Assim Θ desaconselhßvel a estratΘgia.
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- PENAL
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- PONTO 01
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- Interposiτπo e raz⌡es de recurso de Apelaτπo. CompetΩncia do TACRIM - (Prov.
- 51/98) Desenvolver a tese de regular exercφcio do direito previsto no art. 5║,
- LXIII, da Constituiτπo Federal, que nπo pode ser interpretado em desfavor do
- acusado, transformando o seu silΩncio na polφcia em presunτπo de culpa. Pedido
- de absolviτπo por insuficiΩncia de provas - art. 386, inciso VI, do CPP. A
- impetraτπo de habeas-corpus deverß ser considerada errada e suficiente para a
- reprovaτπo do candidato.
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- PONTO 02
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- Oposiτπo de embargos de nulidade com base no voto minoritßrio dirigida ao
- Desembargador Relator - 3¬ CΓmara Criminal do Tribunal de Justiτa. Pedido de
- nulidade do processo "ab initio", por desrespeito ao disposto no art. 514 do
- CPP. A impetraτπo de habeas-corpus deverß ser considerada errada e suficiente
- para a reprovaτπo do candidato.
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- PONTO 03
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- Interposiτπo e raz⌡es de recurso de apelaτπo - competΩncia do Tribunal de
- Justiτa Arguir, em preliminar, a nulidade do julgamento por deficiΩncia dos
- quesitos. Vφcio insanßvel do questionßrio, que independe de reclamaτπo oportuna.
- (art. 564, parßgrafo ·nico, do CPP). E, no mΘrito, desenvolver a tese de
- desqualificaτπo (crime de les⌡es corporais seguidas de morte), em virtude da
- ausΩncia da vontade de matar. Pleitear um novo Juri, de vez que os jurados
- decidiram manifestamente contra a prova (art. 593, inciso III, letra "d"). A
- impetraτπo de habeas-corpus deverß ser considerada errada e suficiente para a
- reprovaτπo do candidato.
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- QUEST╒ES
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- QUEST├O 01 - Termo cincunstanciado.
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- QUEST├O 02 - Procedimento especial da Lei de Imprensa ( Lei 5.250/67).
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- QUEST├O 03 - Na contrariedade do libelo crime acusat≤rio, no prazo especφfico.
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- QUEST├O 04 - Crime de abuso material artigo 244 CP.
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